Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl foram os ídolos de uma geração, no início dos anos 90. O rosto máximo do movimento Grunge, que surgiu na cidade de Seattle, nos Estados Unidos. Eram os Nirvana e estavam completamente no topo do mundo, até que, em 1994, depois de vários problemas associados ao vício das drogas, o vocalista da banda (Kurt) cometeu suicídio.
O acontecimento deixou o mundo completamente em choque, incluindo os dois colegas, e sobretudo amigos, Dave Grohl e Krist Novoselic. Passaram-se 24 anos. O então baterista da banda, é agora o vocalista de uma das principais bandas de rock do momento, os Foo Fighters. Muita coisa mudou desde então, mas há uma que ficou sempre presente, a dor da perda de Kurt.
“Eu vivi os pontos mais altos da minha vida, mas também os mais baixos”
Numa entrevista à GQ americana, Grohl confessou que ainda hoje não consegue ouvir uma música dos Nirvana. Quando o Kurt morreu, sempre que eu ligava o rádio o meu coração partia-se. Não, até hoje eu não consigo ouvir as músicas dos Nirvana, mesmo sabendo que elas estão sempre em algum lugar perto de mim”, disse.
Na mesma entrevista, o agora vocalista dos Foo Fighters recordou alguns dos momentos de quando estava nos Nirvana. “Nirvana para mim foi uma revolução pessoal. Eu tinha 21 anos. Consegue lembrar-se de ter 21? Achamos que sabemos tudo, mas não sabemos. Eu achava que sabia de tudo e ter essa experiência nos Nirvana mostrou-me que eu realmente não sabia. Eu vivi os pontos mais altos da minha vida, mas é claro, que também os mais baixos”.
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