Catarina Furtado transformou-se numa das solteiras portuguesas mais desejadas após o final do casamento com o ator João Reis. Agora, em conversa com o podcast A Beleza das Pequenas Coisas, de Bernardo Mendonça, a estrela da RTP não teve qualquer problema em abordar a temática da emancipação sexual. Mais especificamente depois do término da relação.
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“Tinha lá muitas janelas fechadas. Fui feita de uma matéria algures com muita liberdade sempre. E depois acontece uma coisa muito bonita que é o facto de eu ir para dança. Artes e dança em particular o que fez com que eu tivesse um conhecimento do meu corpo muito grande, o que não queria dizer necessariamente com a agilidade exteriorizada dele”, começa por dizer. “Fui sempre muito tímida em televisão, mas nunca tive vergonha do corpo e do toque. Antes pelo contrário, acho que chegamos lá primeiro com o toque e depois com a palavra. O toque ajuda a desenferrujar a palavra. Sabia que estava lá. Havia imaturidade ainda”, prossegue.
“A meiguice ajuda a domesticar o lado mais selvagem e sexual”
Catarina Furtado, de 51 anos, fala ainda sobre o momento que atravessa. “Agora, estou numa fase extremamente bonita e picante. Não foi por não ser suposto que não me libertava, era mais pela minha imaturidade e porque me acanhava. A maturidade tem isso e a segurança, isto não é nada original, mas vês muitas atrizes de ‘cinquentas’ a dizerem isso, cheguei um pódio em que nada importa”, refere. “Eu ainda me importo com a opinião do outro. Fica-se bastante mais solto e essa liberdade é uma verdadeira companhia (…) A liberdade intimida os homens? Sim, mas eu também tenho ferramentas para os ‘desintimidar’ a seguir. Pode acontecer. Mas eu sou muito meiguinha também, portanto a meiguice ajuda a domesticar o lado mais selvagem e sexual”, termina.
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