Tito Elbling é fotógrafo com mais de 20 anos de carreira que, depois de um trauma que o impediu de andar de avião, decidiu juntar a sua antiga paixão por viagens pelo amor que também tem pela fotografia. Desde 2016, que organiza viagens em grupo em que, além de ficar responsável pelo registo fotográfico das mesmas, assume também as funções de “tour leader”.
Quem é Tito Elbling?
Neste momento sou fotógrafo de viagens, mas tiro qualquer tipo de fotografia. Agora, a minha grande especialidade é de facto este tipo de fotografia a locais que vou visitando. Isto até porque viajo muito, em prol do projeto nesta àrea que estou a desenvolver. Tenho também um passado relacionado com a organização de eventos na noite lisboeta.
Como é que passaste de viajar pelo prazer para fazer disso um negócio?
O bichinho das viagens já nasceu comigo (risos). Sempre viajei bastante, principalmente, pela Europa, desde muito novo, ainda com os meus pais. Esta paixão esteve em ‘stand by’ na minha vida porque não consegui viajar de avião durante cerca de seis anos, devido a uma crise de ataques de pânico. Consegui ultrapassar esse trauma, dei a volta por cima, e é aí que surge este meu projeto, em 2016. Decidi juntar as minhas duas paixões, a fotografia e as viagens. Deixei o meu trabalho de gestão de eventos e passei a dedicar-me a 100% às viagens.
Em que é que consiste concretamente o teu serviço?
Organizo viagens, em parceria com agências, com a intenção de conhecer e dar a conhecer um determinado destino. Assumo as funções de “tour leader”, juntamente com uma outra pessoa, de grupos de 12 a 15 pessoas, normalmente. Para além disto, ofereço também toda a parte de imagem da viagem, isto é, tiro fotografias, que acabam por acontecer naturalmente, sem grandes produções, e faço também depois um filme da própria viagem.
“Tenho programada uma viagem à Tailândia, que aguardo com grande expetativa. Os tailandeses são o povo mais simpático que já conheci”
Como é que uma pessoa se pode inscrever nas tuas viagens?
Salvo raras excepções, organizo uma viagem por mês. As pessoas que queiram embarcar nestas aventuras comigo devem entrar em contacto através das minhas redes sociais ou através do meu blog. Cerca de 80% desses contactos são feitos através da minha página no Facebook.
Que viagens é que já fizeste este ano e quais é que pensas ainda fazer?
Acabei agora mesmo de chegar de Paris, uma tour que correu muito bem, e tenho já planeado para setembro uma ida a Cracóvia e a Auschwitz, na Polónia. Em outubro, vou à Bélgica e depois para novembro e dezembro tenho programada uma viagem de 15 dias até à Tailândia, que aguardo com grande expetativa.
Qual a viagem mais memorável que já fizeste?
Essa é uma pergunta muito complicada, é difícil escolher um, mas posso dizer que tenho dois destinos muitos especiais. O primeiro é Paris, porque tenho uma grande relação com a cidade, é quase como que uma segunda casa para mim. Uma viagem para lá é sempre diferente. Depois tenho a Tailândia por diferentes motivos. O clima é muito bom, o custo de vida é barato, mas o motivo principal são as pessoas. Provavelmente, os tailandeses são o povo mais simpático que já conheci.
“Muitos partem para estas aventuras sozinhos e acabam por fazer grandes amizades”
Depois de tanto viajar, ainda tens viagens de sonho por realizar?
São muitos os destinos de sonho que ainda estão por visitar. Um deles é o Japão, que em princípio vou conhecer em 2019, com um grupo bastante interessante. O outro é a Islândia, que não está nos planos das minhas próximas viagens, mas que quero muito conhecer.
Alguma peripécia que tenha marcado uma destas viagens?
De momento, não me vem nada à cabeça. O que destaco mesmo são as amizades que se vão criando nestes grupos de viagens. Muitos partem para estas aventuras sozinhos e acabam por fazer grandes amizades. Episódio perigoso, até à data, felizmente, não tenho nenhum.
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