Vídeo-árbitro decide campeonato para o lado errado, semiamadores mas nem tanto e o jogador que só é da mãe

Em Portugal todos falam sobre os erros do vídeo-árbitro, existindo aqueles que defendem a nova tecnologia e os que criticam a forma como está a ser usada. Mas desenganem-se aqueles que acreditam que a polémica com o VAR é exclusiva dos portugueses. Até porque na Austrália foi o VAR que decidiu o campeonato… para o lado errado.

Foi na última jornada que o Melbourne Victory foi coroado campeão australiano, tendo derrotado os Newcastle Jets por 1-0 no jogo decisivo. Só que o golo foi apontado de forma irregular devido à posição irregular de Kosta Barbarouses. Tal como em Portugal, também na Austrália o campeonato conta com vídeo-árbitro. Que acabou por não interferir neste lance devido a uma falha no software.

Esta falha já levou o presidente da liga australiana, Greg O’Rourke, a lamentar a falha. “Nesta ocasião e tecnologia falhou e a emissão não serviu. Passou-se apenas uma vez nesta temporada, mas aconteceu no pior momento. Entendemos a deceção e frustração dos Newcastle Jets, dos seus adeptos, e dos adeptos do futebol em geral. Estamos a trabalhar no ‘olho de falcão’, de forma a percebermos porque é que isso se passou e para que não volte a acontecer”, disse.

Semiamadores mas pouco

Das polémicas australianas saltamos para a história na Taça de França. O modesto Les Herbiers, um clube semiamador da terceira divisão, chegou à final da taça francesa, onde acabou por ser derrotado pelos milionários do Paris Saint-Germain. No momento de levantar a taça, Thiago Silva, capitão do PSG chamou o capitão do Les Herbiers para também erguer o troféu. Mas a história não acaba aqui.

É que apesar de disputar a terceira divisão, o Les Herbiers tem um orçamento de 1,5 milhões por ano, valor em tudo semelhante ao que irá receber por ter chegado à final da taça. E entre os semiamadores, existem jogadores a ganhar um ordenado de 3000 euros por mês, valor que vários jogadores não recebem na primeira divisão portuguesa.

Iago Aspas só pertence à mãe

Quem não é semiamador é Iago Aspas. O avançado de 30 anos, que representa os espanhóis do Celta de Vigo é considerado um dos melhores jogadores do campeonato espanhol. O que faz com que esteja a ser cobiçado por diversos emblemas, tendo sido já associado a emblemas como Valência, Atlético de Madrid e Nápoles. E algo que levou o Celta a estabelecer o preço de venda em 40 milhões de euros, valor da cláusula de rescisão do jogador.

Perante este assédio, Aspas tem uma resposta curiosa. “Todos me querem levar, mas sou apenas da minha mãe. Para mim, o Celta sempre foi o maior. Aqui sou feliz, com a minha família, a minha gente, os meus amigos”, disse à imprensa espanhola.