Stéphanie Frappart, de jogadora a árbitra que entra para a história do futebol mundial

Stéphanie Frappart, de jogadora a árbitra que entra para a história do futebol mundial

Desporto

Stéphanie Frappart, de jogadora a árbitra que entra para a história do futebol mundial

Começou por ser jogadora, mas garantiu que ia ser árbitra internacional. Agora, Stéphanie Frappar entra para a história do futebol.

Artigo de Bruno Seruca

14-08-2019

Liverpool e Chelsea defrontam-se hoje (14) em Istambul, na Turquia, para decidir o vencedor da Supertaça Europeia, aquele que é o primeiro grande troféu europeu da época. O vencedor da Liga dos Campeões e a equipa que conquistou a Liga Europa encontram-se num inédito duelo britânico, mas tudo isto está a ser relegado para segundo plano. E a culpa é de Stéphanie Frappart, a mulher que vai entrar para a história do futebol mundial.

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Stéphanie Frappart será a primeira mulher a arbitrar uma Supertaça Europeia. Aos 35 anos, a árbitra francesa dá continuidade à promessa que tinha feito com apenas 13 anos. Altura em que disse: “Um dia vou ser árbitra internacional.” Antes disso, o encanto pelo futebol estava no jogo jogado. Stéphanie Frappart era jogadora, mas acabou por dedicar-se ao apito e às leis do jogo. Algo que aconteceu definitivamente quando tinha 18 anos.

“Um dia vou ser árbitra internacional”

“Comecei a interessar-me pelas leis do jogo. Fui arbitrando alguns jogos e houve um dia em que tive de escolher”, recorda, em conversa com o L’Express. E se passou despercebida enquanto jogadora, tem feito história vestida de preto e munida de apito e cartões. Na época passada, Stéphanie Frappart foi a árbitra do empate a zeros entre o Amiens e o Estrasburgo. Esta foi a primeira vez que uma mulher arbitrou um jogo da Ligue 1, o principal campeonato francês. E rezam as crónicas que a sua atuação foi perfeita. Tanto que faz parte do grupo de árbitros escolhidos para esta edição do campeonato francês.

“Temos de provar que somos iguais aos homens em termos técnicos e físicos”

Recentemente foi também escolhida para arbitrar a final do Mundial feminino. Jogo que opôs os Estados Unidos da América à Holanda e que decorreu em Paris. Agora, chega o grande momento da carreira, ao arbitrar a Supertaça Europeia. Assim que o jogo tiver início, todos os olhos vão estar centrados em Stéphanie Frappart. Oportunidade que a francesa quer aproveitar ao máximo. “Temos de provar que somos iguais aos homens em termos técnicos e físicos. E que não temos medo [de errar]. Estamos prontas”, garante.

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Realce ainda para o facto de quase toda a equipa de arbitragem ser composta por mulheres. Stéphanie Frappart terá como assistentes a francesa Manuela Nicolosi e a irlandesa Michelle O’Neill. O posto de quarto árbitro será ocupado pelo turco Cunet Çakir. Frappart garante que aquilo que podem esperar de si hoje é o mesmo de todos os jogos que já arbitrou. “O futebol é o mesmo. As regras são as mesmas e vou fazer o mesmo que faço nos jogos das mulheres”, garante.

Fotos: Reuters

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Artigo de
Bruno Seruca

14-08-2019



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