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Sérgio Conceição, do metê-la lá dentro ao não estar no Milan para fazer amigos

Desporto

Sérgio Conceição, do metê-la lá dentro ao não estar no Milan para fazer amigos

Apontado a Benfica e Sporting, Sérgio Conceição, que tem bom arranque no Milan, dá que falar pela comunicação.

Artigo de Bruno Seruca

04-01-2025

Chegar, ver e vencer. Esta é uma das formas de definir as primeiras horas de Sérgio Conceição ao serviço do Milan, clube no qual substituiu o português Paulo Fonseca. O antigo treinador do FC Porto teve poucos treinos para preparar o jogo das meias-finais da Supertaça de Itália. A perder por 1-0 ao intervalo, o Milan acabou por derrotar a Juventus por 2-1, indo agora defrontar o Inter na final. No final do jogo, e bem ao seu estilo, Sérgio Conceição falou sobre o que pretende alcançar.

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“É preciso ter paixão na vida. O futebol é paixão, emoção. São momentos bonitos. Mereceram a segunda parte que jogaram, mereceram estar na final. Não quero falar do trabalho do Paulo Fonseca, mas na primeira parte, vi um Milan como há algumas semanas, com muitas dúvidas nos jogadores. Defensivamente, na pressão, com a bola, lento na circulação. Mudámos ao intervalo, falámos, olhámos nos olhos uns dos outros. Eles tinham de perceber o que fazer para ganhar este jogo. Tinham de fazer o que tínhamos preparado e, se perdêssemos por dois ou três a zero, a culpa era minha. Mas ainda não ganhámos nada. Agora temos de descansar, vamos ter menos um dia de descanso e isso pode ser importante”, começa por dizer.

“Não estou aqui para fazer amigos”

“Posso dizer-vos que, após os primeiros 45 minutos no balneário, não beijei os jogadores. Fiquei um pouco zangado, eles não fizeram o que tínhamos preparado e isso deixa-me um pouco zangado. Estou a viver este momento com um grupo humilde, um bom grupo. Por vezes, falta-nos um pouco daquela boa maldade para conseguirmos aquele extra, mas com o tempo vamos conseguir. Os jogadores precisam de uma boa palavra e também de algumas pancadas. Eu não sou um tipo muito simpático, não gosto de dar abraços. É mais frequente ficar zangado. O importante para eles é trabalhar bem e ter muita energia positiva. É um grupo de qualidade, estou muito contente com o grupo porque aceitaram a mensagem e um treinador que não sorri tanto. E isso agrada-me, porque não estou aqui para fazer amigos, mas para ganhar. Isso é o mais importante”, termina.

“Tiki-taka é meter a bola lá dentro”

Na apresentação enquanto novo treinador do Milan, Sérgio Conceição também já tinha dado que falar. Mais especificamente quando abordou o estilo de jogo que pretende implementar. “Chego com as minhas convicções a nível de trabalho e tático. Para mim, o sistema não é tão importante, mas sim a dinâmica em campo. Depois há uma estratégia, uma base, um trabalho sobre princípios que a equipa tem de compreender. O jogo dominante? Para mim, o futebol é simples, muito simples: há um objetivo e é preciso marcar golos e não sofrer. Se depois o jogo dominante significa outra coisa, para mim significa obter resultados. Posse de bola, tiki-taka… para mim, tiki-taka é meter a bola lá dentro”, refere.

Fotos: Reprodução Instagram

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Artigo de
Bruno Seruca

04-01-2025



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