Roy Keane arrepende-se de não ter arrancado a cabeça a Caros Queiroz

Roy Keane arrepende-se de não ter arrancado a cabeça a Caros Queiroz

Desporto

Roy Keane arrepende-se de não ter arrancado a cabeça a Caros Queiroz

Roy Keane é treinador adjunto da seleção da República da Irlanda e, a pretexto do Mundial de futebol, o antigo médio falou do Irão e, mais concretamente, de Carlos Queiroz, com quem coabitou no Man United

Artigo de Equipa Paraeles

21-06-2018

Terá sempre um lugar na história do Manchester United e foi um dos jogadores mais carismáticos a ter passado pelos red devils nas últimas décadas. Roy Keane era um líder dentro do campo e fora dele e ficaram célebres os seus duelos quentinhos com Patrick Vieira, quando o clube de Manchester defrontava o Arsenal.

Atualmente, Roy Keane é treinador adjunto da seleção da República da Irlanda e, a pretexto do Mundial de futebol, o antigo médio falou do Irão e, mais concretamente, de Carlos Queiroz, com quem coabitou no Man United. Keane  recordou um episódio com Carlos Queiroz, no qual se arrepende de não ter arrancado a cabeça ao treinador português.

“No final da minha carreira no Manchester United, acho que ele me desrespeitou. Questionou a minha lealdade. Respondi-lhe, mas um dos meus maiores arrependimentos foi não ter-lhe arrancado a cabeça”, atirou o polémico antigo internacional irlandês. Roy Keane elogiou no entanto o trabalho que Queiroz tem realizado pelo Irão: “É um excelente treinador e tem feito um magnífico trabalho, isso tem de ser dito” afirmou ao canal ITV.

O dia em que Piqué se borrou todo por causa de Roy Keane

Formado no FC Barcelona, Piqué teve uma passagem pelo Manchester United, antes de regressar ao clube do coração. Agora, o central blaugrana contou uma história de quando era red devil, em que recorda um episódio com o mítico Roy Keane, na altura capitão do clube inglês.

“Um dos meus primeiros jogos em Old Trafford, estávamos no balneário a equiparmo-nos, e eu estava muito nervoso. Imaginem – tenho 18 anos e estou sentado num pequeno balneário, a calçar as minhas meias ao lado de Ruud Van Nistelrooy, Ryan Giggs e Rio Ferdinand. Só queria ser invisível. Portanto, estamos sentados, à espera que o treinador entre para falar connosco. Eu estou literalmente sentado ao lado do Roy Keane. O balneário é tão pequeno que as nossas pernas quase se tocam. Não há espaço nenhum. Está um silêncio de morte. De repente, ouve-se uma pequena vibração. Muito baixinha.

Bzzzzzz ……

………… .. Bzzzzzzz.

O Roy começa a olhar em redor.

Bzzzzzzz… ..

Ah Merda.

Percebo que sou eu. É o meu telemóvel. Deixei-o a vibrar, e está no bolso das minhas calças, enfiado no saco com roupa que está logo atrás da cabeça do Roy. O Roy não consegue perceber de onde vem o barulho. E começa a olhar ao redor da sala como um maníaco. Os olhos dele estão a percorrer tudo, e ele está a tentar descobrir. Conhecem aquela famosa cena com Jack Nicholson em The Shining, quando ele arromba a porta? É isso que Roy parecia.

Ele grita para toda a gente, “De quem é esse telefone?!”

Silêncio.

Ele pergunta novamente.

Silêncio.

Ele pergunta pela terceira vez.

“De quem. É. O Ca****ho. Do filho da p***. Do telefone?!”

Por fim, assumi, como um rapazinho. Muito calmamente, disse: “Peço desculpa. É meu.”

O Roy colocou o braço à minha volta, riu-se, e disse-me para não me preocupar com isso. Não, claro, que estou a brincar! O Roy perdeu a cabeça! Ficou louco à frente de toda a gente! Foi incrível. Quase me borrei todo! Mas foi uma boa lição. Agora, em 2018, tudo é diferente. Todas os jovens estão com os iPhones antes dos jogos. Mas naquela época, em 2006? Era um mundo diferente. Não se fazia. Especialmente, não se fazia no United. Não no balneário do Roy Keane. Foi um dos milhares de erros que cometi quando estava no United.”

O internacional espanhol recordou também os primeiros tempos que passou em Manchester e as dificuldades que sentiu. “Cheguei ao Manchester United um rapaz e saí um homem. Foi uma época louca para mim, porque eu nunca tinha saído de casa antes. Passei os meus primeiros 17 anos em Espanha, na academia do Barcelona, ??e quase senti que estava a jogar para a equipa do liceu ou algo assim. Conhecia toda gente e estava perto da minha família. Para mim, portanto, o futebol era apenas diversão. Não entendia o lado comercial do jogo, de todo. Depois cheguei ao United e, honestamente, foi um choque completo”.

Piqué destacou também o papel importante que Sir Alex Ferguson assumiu durante a sua passagem por Inglaterra. “Foi fenomenal comigo desde o primeiro dia. Todos os grandes treinadores têm essa qualidade, mesmo quando tu estás a jogar, mesmo quando estás com dificuldades, eles fazem-te acreditar que eles importam-se contigo. Sir Alex era como um segundo pai para mim”.

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

Siga o ParaEles no Instagram
Instagram @paraelesofficial

PÈ
Artigo de
Equipa Paraeles

21-06-2018



RELACIONADOS