Registo de Guardiola em finais só não é perfeito por causa de Mourinho e Ronaldo

Registo de Guardiola em finais só não é perfeito por causa de Mourinho e Ronaldo

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Registo de Guardiola em finais só não é perfeito por causa de Mourinho e Ronaldo

Pep Guardiola tornou-se o terceiro técnico mais vitorioso da história. O espanhol conta com 30 títulos e está atrás de Mircea Lucescu 33) e de Alex Ferguson (48)

Artigo de Equipa Paraeles

26-04-2021

O Manchester City conquistou a quarta Taça da Liga consecutiva, depois de bater na final o Tottenham por 1-0. Com mais este troféu, Pep Guardiola tornou-se o terceiro técnico mais vitorioso da história. O espanhol conta com 30 títulos e está atrás de Mircea Lucescu (33) e de Alex Ferguson (48). Outra marca impressionante é o facto do espanhol ter vencido 14 das 15 finais que já disputou. Só José Mourinho estraga o pleno ao treinador dos “citizens”. Na temporada de 2010/2011, FC Barcelona e Real Madrid disputaram o jogo decisivo da Taça do Rei. Um golo de Cristiano Ronaldo no prolongamento deu a vitória aos merengues. Foi a única vez que Guardiola perdeu uma final.

Mourinho e os quatro despedimentos britânicos que renderam mais de 89 milhões de euros

Setembro de 2000. Foi nesta altura que José Mourinho deu o pontapé na carreira de treinador principal. Depois de largos anos a trabalhar como adjunto, o setubalense fazia a estreia no banco do Benfica. E por lá ficou até dezembro desse ano. Avançamos agora para abril de 2021. Existem mais de duas décadas a separar o primeiro do último (ou mais recente) clube da carreira do special one. Neste período de tempo, Mourinho conta com quatro despedimentos que lhe renderam mais de 89 milhões de euros.

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Eleito quatro vezes o melhor treinador do mundo, José Mourinho pode gabar-se de ter sido despedido em poucas ocasiões. Que curiosamente aconteceram todas em solo britânico. Depois de dois despedimentos no Chelsea, o português foi despedido do Manchester United. E agora, do Tottenham. Se é verdade que os despedimentos não foram muitos, o mesmo se pode dizer dos clubes que José Mourinho treinou ao longo dos 21 anos de carreira. Benfica, Leiria, Porto, Chelsea, Inter de Milão, Real Madrid, Manchester United e Tottenham são os oito clubes treinados pelo setubalense.

“Se amanhã me despedirem fico milionário”

Sem papas na língua, José Mourinho sempre lidou bem com os momentos que era questionado sobre possíveis despedimentos. “Se amanhã me despedirem fico milionário e tenho outro clube a pretender-me, por isso vou estar pressionado porquê?”, disse em 2007. Pouco tempo depois destas palavras era despedido do Chelsea e recebia qualquer coisa como 25 milhões de euros. O segundo despedimento acontece em 2015 e novamente no Chelsea. A indemnização foi de 14 milhões de euros. Ficando ainda a receber o ordenado semanal de 344 mil euros até encontrar novo clube.

“Se me mandarem embora, tem ideia da quantidade de dinheiro que me teriam de dar?”

Um ano depois, Mourinho abraçava novo projeto em Inglaterra, desta vez ao serviço do Manchester United. Conquistou uma Liga Europa, uma Taça da Liga e uma Supertaça de Inglaterra. Algo que não foi suficiente para evitar novo despedimento. Que lhe valeu mais uma pequena fortuna. Os diabos vermelhos pagaram 27 milhões de euros para despedirem o treinador português. “Muita gente diz que estou em perigo, mas não estou de acordo. Se me mandarem embora, tem ideia da quantidade de dinheiro que me teriam de dar?”, disse aos jornalistas pouco antes de ser despedido.

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Em novembro de 2019 foi escolhido para liderar o Tottenham. A pouco menos de uma semana de disputar uma final pelo clube londrino acaba despedido. Mais uma vez, irá receber uma indemnização milionária. Caso falhasse os objetivos propostos, o clube poderia despedir o treinador português por uns “económicos” 12 milhões de euros. Assim, os londrinos irão pagar, de acordo com a imprensa britânica, 23,2 milhões de euros ao treinador português. Fazendo as contas, os quatro despedimentos britânicos renderam 89,2 milhões de euros a José Mourinho.

E o futuro?

Nos três primeiros despedimentos José Mourinho revelou vontade de voltar rapidamente ao trabalho. E com este não é diferente. “Não há necessidade, não há necessidade [de parar]. Não preciso de pausas. Estou sempre no futebol”, disse aos jornalistas que o esperavam à porta de casa, nas primeiras declarações depois da saída do comando técnico do Tottenham.

Fotos: Reprodução Instagram

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Equipa Paraeles

26-04-2021



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