Aos 39 anos, Rafa Márquez é um dos jogadores mais velhos presentes no Mundial da Rússia. Algo que já é um dado de relevo. Mas existe muito mais para contar sobre o experiente jogador que esteve quase para não ser convocado para a competição. Tudo por causa da alegada amizade com um traficante de droga. E nem a surpreendente vitória contra a Alemanha faz com que esta situação seja esquecida ou relegada para segundo plano.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América sancionou o jogador devido à sua suposta ligação com Raúl Flores Hernandéz, um traficante de droga mexicano. De acordo com as autoridades norte-americanas, Rafa Márquez é “sócio testa de ferro de Hernández e da sua organização de tráfico de droga, com ativos encontrados na sua propriedade que pertenciam ao traficante.” O jogador desmentiu as acusações, mas nem isso impediu que passasse a constar na lista negra do país.
Rafa Márquez está na lista negra dos Estados Unidos da América
Toda esta situação levou a que Rafa Márquez fosse obrigado a cumprir várias regras para que pudesse estar presente no Mundial da Rússia. E tudo começa nos treinos, onde treina com roupa diferente dos colegas de seleção. As suas camisolas são lisas, ao contrário das dos restantes jogadores, onde aparece o patrocínio da Coca Cola, uma marca norte-americana.
De acordo com a imprensa dos Estados Unidos, Márquez está proibido de ter contacto, ou parceria, pessoas, marcas e bancos daquele país devido à sanção. O que faz com que nem sequer possa beber das mesmas garrafas dos colegas de seleção que são da Powerade, que pertence à Coca Cola. E as restrições não acabam aqui.
O jogador não pode dar entrevistas depois dos jogos pois isso significaria aparecer junto aos painéis onde aparecem várias marcas norte-americanas. E nem o melhor jogo da sua vida com cinco golos marcados fará de si o homem do jogo. É que a distinção é patrocinada pela Budweiser… mais uma marca norte-americana.
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