Desportivamente, o Palermo tenta regressar à Série A para conviver com os principais clubes italianos. E até ao momento, aquele que é um dos históricos do futebol transalpino, até não se está a sair mal, liderando a Série B, com mais um ponto e menos um jogo do que o segundo classificado. Já financeiramente, o clube atravessa uma grave crise, que fez com que fosse vendido por apenas 10 euros.
Os compradores são um consórcio de Londres que já explicou o que pretende fazer. “O consórcio londrino atuará, com a ajuda de associações industriais, de forma a podermos construir um estádio e um centro de treinos”, pode ler-se em comunicado.
Junte-se a nós no Instagram
Também Maurizio Zamparini, presidente do clube desde 2002, veio a público explicar os motivos que levaram à venda do Palermo. O dirigente garante ser a única forma de conseguir os investimentos necessários para fazer com que o emblema possa voltar à principal divisão do futebol italiano.
Palermo acusado de subornar juiz
Este negócio esteve em risco de não se concretizar, devido a uma situação quase tão caricata como o valor da venda do clube. Na época passada o Palermo falhou a subida de divisão, algo que terá deixado o clube à beira da falência. Como Zamparini queria vender o Palermo com algum lucro, acabou por subornar um juiz para que este não declarasse a insolvência do clube.
Giuseppe Sidoti, o juiz envolvido no caso, aceitou o desejo do presidente do Palermo, recebendo em troca um lugar na direção do clube para o seu amigo, Vincenzo Palazzolo. De acordo com a imprensa italiana, que deu a conhecer o caso, esta situação está a ser investigada pelas autoridades e os envolvidos podem vir a ser condenados a uma pena de prisão que pode ir até aos 10 anos. O Palermo assume a investigação, mas nega a falência, acrescentando ter cumprido os requisitos necessários para a inscrição na Série B.
Fotos: U.S. Città di Palermo