Nicolas Pépé saltou para a ribalta do futebol na época 2018/2019, ao serviço do Lille. O extremo direito foi uma das estrelas da liga francesa. Apesar de não ser ponta de lança, o costa-marfinense de 23 anos é uma máquina de marcar golos, assim como a assistir os companheiros de equipa, onde constava Rafael Leão, que entretanto rumou ao AC Milão.
Natural da Costa do Marfim, Pépé de 24 anos esteve dois anos no Lille, onde cumpriu 79 jogos e marcou 36 golos. O Arsenal venceu a concorrência e garantiu os serviços do jogador, pagando 80 milhões de euros pelo seu passe, o que faz dele o jogador africano mais caro da história.
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Os conselhos de José Fonte
José Fonte, seu colega no Lille, foi um dos que vieram a público elogiá-lo. “Ele tem um talento incrível e pode jogar no Real Madrid, no Barcelona ou em qualquer outra grande equipa. Mas atenção, terá de continuar a querer aprender, sempre com os pés no chão, trabalhando para progredir todos os dias”, realçou.
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O central português reconheceu que o extremo tem de melhorar em alguns aspetos. “Necessita de progredir no trabalho defensivo e na vertente tática. Ele é fortíssimo a atacar, mas não se pode esquecer de defender. Se melhorar nestes pormenores irá chegar ao topo em dois ou três anos”, antevê.
Lille não vendia nem por 100 milhões
O FC Barcelona estava muito interessado em garantir a contratação de Nicolas Pépé. Gerard López, presidente do Lille, garantiu que o jogador não sairá em janeiro por nenhum dinheiro do mundo. “Nem que o Barcelona ofereça 100 milhões de euros ele sairá neste inverno. Queremos que ele continue connosco e ele também quer ficar durante toda a temporada”, disse.
“Com todo o respeito que tenho pelo Lille, não é aqui que vou prosseguir a minha carreira. Por agora, estou comprometido com o projeto do clube, mas sei que em breve vou rumar a outro clube francês ou ao estrangeiro”, assumia na altura, abrindo as portas para a saída no final da época. Refira-se que Nicolas Pépé não foi um jogador nada barato para a realidade do Lille, tendo custado 10 milhões de euros no verão de 2017, quando foi comprado ao Angers.
Pai é companheiro inseparável de Nicolas Pépé
Célestin Pépé, o pai de Nicolas, revelou em entrevista que o filho sempre quis ser futebolista. “Uma vez, quando o Nicolas tinha 6 anos, fui chamado por uma professora dele para uma reunião na escola e o Nicolas também estava presente. A certa altura, a professora perguntou-lhe o que queria fazer na vida. Sem hesitar, respondeu ‘jogador de futebol profissional’. Foi aí que tudo começou e decidi que tinha de o ajudar a cumprir esse sonho, apesar de nem sempre ter sido fácil, pois passámos por dificuldades”, frisou.
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Curiosamente, em criança, o seu pai também tinha o sonho um dia ser profissional de futebol, mas só jogou a nível amador. “Posso dizer que cumpri o meu sonho através do Nicolas e hoje em dia, tenho muito orgulho dele “, realçou Celestin. Entretanto, nos últimos meses, para estar mais perto do filho, deixou de trabalhar. “Coloquei o meu trabalho como guarda prisional de lado e vou com ele a todo o lado. É raro o jogo dele que não assisto no estádio”, diz.
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