O Ministério Público pede que o Benfica seja afastado das competições desportivas por um período que vai dos seis meses aos três anos. Esta decisão está relacionada com o caso dos emails, sendo ainda solicitado que o atual presidente do Benfica, Rui Costa, testemunhe contra a Benfica SAD. O Ministério Público deduziu a acusação do processo dos emails contra Luís Filipe Vieira, antigo presidente dos encarnados. Bem como contra Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do clube. À dupla juntam-se ainda antigos dirigentes do Vitória de Setúbal. Todos estão acusados de corrupção, participação económica em negócio e fraude fiscal.
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Ainda não é conhecido o período de tempo que o Ministério Público pretende que Benfica e Vitória de Setúbal fiquem fora das competições desportivas, sendo a baliza temporal entre os seis meses e três anos. Além disso, pede o Ministério Público que Luís Filipe Vieira seja afastado de qualquer atividade desportiva. O que pode assim colocar em causa uma eventual candidatura à presidência do clube em 2025. É ainda pedido ao Benfica o pagamento de 900 mil euros por lucros ilícitos. E mais de um milhão de euros ao Vitória, atualmente nas divisões mais baixas do futebol português. Rui Costa fica fora de qualquer acusação.
Benfica reage
O Benfica já reagiu, através de comunicado, à polémica. “O Sport Lisboa e Benfica e os seus advogados vão analisar em detalhe a acusação da qual foram hoje notificados e que responsabiliza o Benfica, em virtude de alegados atos imputados ao seu ex-presidente e a um antigo assessor. Oportunamente tomarão posição processual, mas não restem dúvidas de que o Sport Lisboa e Benfica se defenderá, sem hesitar, de todas as acusações infundadas (e do que já foi possível analisar, estas são infundadas), bem como de tudo quanto afete ou possa ter afetado os seus direitos e interesses”, pode ler-se.
Fotos: Reprodução Benfica