Maldição do 7 afasta jogadores do Sporting de camisola mítica

Maldição do 7 afasta jogadores do Sporting de camisola mítica

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Maldição do 7 afasta jogadores do Sporting de camisola mítica

Sporting entra na nova época sem nenhum jogador a vestir a camisola 7, uma das mais emblemáticas do futebol. E a verdade é que as coisas não têm corrido muito bem a quem a usa.

Artigo de Bruno Seruca

30-07-2024

Está prestes a iniciar-se uma nova época. E com ela chega uma maldição que parece perseguir o Sporting e que tem mantido vários jogadores afastados de um dos números mais famosos da história do futebol. Basta olhar para Cristiano Ronaldo, formado nos leões, para perceber que a camisola número 7 é de craque. Ainda assim, no caso dos verdes e brancos é sinónimo de que as coisas não vão correr bem.

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Lembra-se de Jorge Jesus no Amora?

Ao que tudo indica, a equipa treinada por Rúben Amorim irá entrar na temporada 2024/25 sem nenhum jogador a envergar o sete nas costas. É necessário recuar até 2020/21 para encontrar o último 7 do Sporting. Quem ousou fazê-lo foi Bruno Tabata. Que esteve longe de ser um jogador fundamental para o clube. Ainda assim, e é justo dizê-lo, está longe de ser o sete mais “amaldiçoado” em Alvalade pois até conquistou um campeonato, entre outros troféus. Siga agora connosco numa viagem pela história do número no Sporting.

Luís Figo foi o último grande camisola 7 do Sporting

É preciso recuar até 1994/95 para encontrar o último camisola 7 de excelência dos leões, sem qualquer problema. Falamos de Luís Figo, um dos maiores símbolos do clube. Seguiu-se Sá Pinto, que durante os tempos de camisola 7 agrediu o selecionador nacional Artur Jorge, tendo sido castigado durante vários meses. No regresso, teve uma lesão grave que fez com que trocasse o 7 pelo 10, com que acabou a carreira. Depois, foi a vez de Iordanov, outro símbolo dos leões. Que com a camisola 7 nas costas viu ser-lhe diagnosticada esclerose múltipla, doença que levou o jogador a acabar a carreira mais cedo do que o previsto.

Leandro ficou conhecido pela vida boémia

Seguiu-se Leandro, que além da mítica camisola, ficou mais conhecido pela vida boémia em Lisboa do que por aquilo que fazia em campo. Delfim também usou o 7 no Sporting e para a história ficam as lesões que impediram o jogador de revelar o seu real valor. Tal como Delfim, também o romeno Niculae teve de lidar com um mar de lesões. Chegamos a Izmailov. O russo até teve um bom início nos leões e talvez seja o último camisola 7 num registo aceitável. Mas, tal como Sá Pinto, as lesões fizeram com que acabasse por escolher o 10 na última época ao serviço dos leões.

Shikabala foi um dos piores de sempre

Bojinov, Jeffren, Shikabala e Joel Campbell foram os senhores que se seguiram com a mítica camisola 7. E nenhum deixou saudades ao clube. Por exemplo, Shikabala participou em apenas um jogo e fica para a história como um dos jogadores mais problemáticos que passaram por Alvalade. Em janeiro de 2018, Rúben Ribeiro trocou o Rio Ave pelo Sporting e escolheu o número 7. Participou em apenas 18 jogos e saiu de Alvalade na sequência do ataque à Academia de Alcochete.

Joia do Liverpool sem sucesso

Em 2019/20 foi Rafael Camacho quem escolheu a mítica camisola. O jogador chegou a Alvalade com o rótulo de estrela da formação do Liverpool, mas a verdade é que nunca se impôs com a camisola do Sporting. Nas temporadas 2020/21 e 2021/22 foi Bruno Tabata quem vestiu o número 7. Que, apesar de ser bastante desejado por muitos jogadores, está abandonado no Sporting desde então. Será caso para recuperar uma famosa frase. “Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”.

Fotos: Reprodução Instagram

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Artigo de
Bruno Seruca

30-07-2024



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