Kobe Bryant sobre Shaq: “ele era mau, porco, competitivo e vingativo”

Kobe Bryant sobre Shaq: “ele era mau, porco, competitivo e vingativo”

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Kobe Bryant sobre Shaq: “ele era mau, porco, competitivo e vingativo”

Kobe Bryant recorda em entrevista a grande rivalidade que viveu com o antigo colega de equipa Shaquille O’Neal.

Artigo de Equipa Paraeles

31-08-2019

A relação de amor/ódio de Kobe Bryant e Shaquille O’Neal sempre foi um dos principais “must see” do mundo da NBA. A propósito desta relação, Kobe fez algumas revelação, em entrevista na China, país que vai receber o Mundial de basquetebol, do qual o antigo homem dos Los Angeles Lakers é embaixador.

“Ele hoje seria o melhor de todos os tempos”. Diz Kobe, quando questionado até onde ‘Shaq’ teria ido se tivesse a sua dedicação ao trabalho. “Ele é o primeiro a admitir isso. Nunca vi ninguém como ele. Normalmente os tipos daquele tamanho são tímidos, não querem ser altos, não querem ser fortes. Mas ele não se importava, ele era mau, ‘porco’, competitivo, vingativo… Se ele tivesse trabalhado mais, eu hoje teria 12 anéis.”

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Depois de uma grande rivalidade nos balneários dos Lakers, com várias polémicas à mistura, Kobe garante que os dois mantém agora uma boa relação. Afirmou ainda que os dois falam muitas vezes sobre estes assuntos. “Já lhe disse várias vezes ‘se o teu rabo preguiçoso estivesse em forma…'”

Veja o vídeo:

Kobe Bryant recorda episódio em que chegou a vias de facto com ‘Shaq’

Kobe Bryant contou ainda nesta entrevista um episódio com ‘Shaq’que levou os colegas a chamarem-lhe de “miúdo louco”. “Ele dizia que eu não lhe passava a bola, a comunicação social falava nisso. Mas eu dizia-lhe, ‘enquanto eu vou e venho de um lado a outro do campo, tu ainda estás a vir da primeira jogada, que queres que eu faça?’ Nunca me importei com o facto de ele ser mais velho, na equipa todos me diziam que eu era louco por andar à pancada com o Shaq. Sim, à pancada, com os punhos”, acrescenta Kobe.

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Sobre o mesmo episódio, conta ainda: “Normalmente ninguém o desafiava, todos na equipa olhavam para mim e diziam ‘este miúdo é louco’. Uma vezes em Phoenix, no meu primeiro ano, ele passou-me a bola, ficou à espera que eu lha devolvesse mas pensei ‘não vou passar-lhe a bola’. Ele passava por mim e dizia-me, ‘ei estou livre’ e eu dizia-lhe ‘ok’; no desconto de tempo voltou a dizer ‘olha lá, estou livre’… Às tantas disse-lhe, ‘olha, vai-te f…, ganha mas é o ressalto se eu falhar’. Eu tinha 18 anos, devia estar louco.”

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Artigo de
Equipa Paraeles

31-08-2019



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