Jogador do Sporting abandona quarentena para ajudar a produzir máscaras

Jogador do Sporting abandona quarentena para ajudar a produzir máscaras

Desporto

Jogador do Sporting abandona quarentena para ajudar a produzir máscaras

Erick Mendonça, jogador de futsal do Sporting, aderiu a um projeto que visa a produção de máscaras para a ajudar no combate ao coronavírus.

Artigo de Hugo Mesquita

26-03-2020

Erick Mendonça é um dos mais talentosos jogadores de futsal do Sporting e do campeonato português. E empresta ainda essa qualidade à Seleção Nacional. Mostra nos pavilhões uma personalidade aguerrida, que costuma contagiar os adeptos. E agora, sabe-se, o Erick fora de campo é igualmente um lutador. Está a ajudar a produzir máscaras para ajudar a combater o coronavírus.

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O jogador está longe dos treinos por conta do surto de coronavírus, pelo que ficou confinado em casa. Ao ver a situação a complicar-se no nosso País e um pouco por todo o mundo, não conseguiu ficar parado sem ajudar. Juntou-se a um projeto que está a ajudar na produção de máscaras que, como se sabe, têm faltado aos profissionais de saúde que combatem na linha da frente contra o vírus.

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“A ideia da produção de máscaras em impressora 3D foi de um amigo. Falei com ele e, como tenho um tio que tem uma máquina, decidi juntar-me para ajudar. Desde então, temos estado em contacto e a produzir máscaras”, começou por explicar à agência Lusa.

Veja o vídeo:

Erick Mendonça produz máscaras com recurso a uma impressora 3D

Depois de compreender todo o processo por trás da produção das máscaras com uma impressora 3D, Erick mobilizou grande parte da família para contribuir na produção de máscaras e integrar o núcleo de Cascais de uma iniciativa que, como revelou, já se estendeu a outras zonas do país.

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“Isto começou a ser feito em Almada, pelo meu amigo Nuno Mateus e um amigo dele, mas tomou outras proporções e já há pessoas de todo o país a ajudar, porque há falta de material em todo o lado. No meu caso, estou num grupo na zona de Cascais”, referiu o jogador.

Produz 10 máscaras por dia e a intenção é aumentar esse número

O internacional português conseguiu reunir verbas suficientes para comprar mais uma máquina 3D, que pode custar entre os 200 euros e 600 euros. Desse modo, conseguiu aumentar a produção, que atualmente é de 10 máscaras por dia. “Como a procura é grande e há falta de material, juntámo-nos todos e comprámos mais uma máquina, que ainda não chegou, para serem duas a produzir numa só família. A produção de máscaras em 3D demora algum tempo e, como estamos a trabalhar nisto não há muito, precisávamos de três horas para fazer uma unidade, mas já conseguimos reduzir para duas horas e meia”, detalha.

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Sobre o que o motiva, explicou que não conseguiu ficar parado sem ajudar. “Temos de pensar no esforço que estes profissionais de saúde fazem e ajudar. Eles são heróis e é assim que devem ser vistos. Abdicam de estar com os familiares para cuidar de doentes. Depois foi a revolta por não poder fazer nada fisicamente. Tenho familiares que estão no grupo de risco. E eu, como não podia ajudar de outra maneira, assim que percebi que era viável colaborar na produção de máscaras, não pensei duas vezes”, esclarece.

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Artigo de
Hugo Mesquita

26-03-2020



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