À semelhança do que aconteceu na grande maioria dos campeonatos europeus, o surto de coronavírus acabou por parar o campeonato escocês. Este domingo havia jogo grande na ementa, pois o Rangers FC iria receber o Celtic Glasgow, em partida da 31ª jornada, a antepenúltima ronda da fase regular. Ainda não existe data para a realização deste apaixonante dérbi. Uma coisa é certa: com apenas 9 pontos por disputar até ao final da primeira fase, o Celtic Glasgow já garantiu o primeiro lugar.
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Os “católicos” têm 11 pontos de avanço sobre o segundo classificado, precisamente o Rangers FC. E os “protestantes” também têm e certeza de que não vão sair da posição que ocupam, pois dispõem de mais 21 pontos do que o Motherwell, que se encontra na terceira posição. O médio Ianis Hagi tem sido uma das grandes figuras do Rangers FC. O filho do mítico Gheorghe Hagi chegou ao clube escocês no fim de janeiro e “pegou de estaca”.
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Celtic Glasgow ganhou 26 jogos em 30
O Celtic Glasgow tem dominado a Liga escocesa a seu bel-prazer. Em 30 jogos, só não venceu quatro (dois empates e duas derrotas). É por isso o super favorito a ganhar a competição. Recorde-se que a prova tem um formato pouco usual. Os 12 clubes jogam três vezes uns contra os outros na fase regular, num total de 33 jogos. Posteriormente, na fase final, as equipas dividem-se em dois grupos: os seis primeiros e os seis últimos, jogando outra vez todos contra todos. No total, cada equipa soma 38 partidas. No entanto, entram na última fase com o mesmo número de pontos que tinham conseguido nas 33 jornadas iniciais. Ou seja, é altamente improvável que o Celtic venha a perder o primeiro lugar.
Odd de 12,00 para o Rangers FC ser campeão
Só um cenário muito improvável de uma ponta final arrasadora do Glasgow FC, conjugado com um desastre total do grande rival daria o título ao Glasgow FC. Caso invista 10 euros em como os protestantes vão conquistar o cetro, pode ser recompensado com 120 euros.
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Uma das duas derrotas do Celtic Glasgow aconteceu precisamente frente ao Rangers FC. E em pleno Ibronx Park, no jogo da primeira volta. Existe assim a expetativa de perceber se os protestantes vão repetir a dose, quando o jogo da segunda volta for reagendado. No entanto, a tradição não joga a favor do Rangers FC. Registou cinco derrotas e duas vitórias nos sete dérbis disputados como visitado desde que em 2016 regressou do exílio nos escalões secundários.
Ianis Hagi chegou, viu e está a vencer
No último dia do mercado de inverno, o Rangers anunciou a contratação de um jogador com apelido famoso. Ianis Hagi, filho do antigo internacional romeno Gheorghe Hagi, chegou por empréstimo dos belgas do Genk, mas com opção de compra. E a verdade é que as coisas dificilmente poderiam estar a correr-lhe melhor. O médio de ataque – ocupa a mesma posição do pai – assumiu-se rapidamente como titular indiscutível e com grande exibições. O Sporting de Braga que o diga, pois marcou dois golos ao clube português na primeira mão do jogo da Liga Europa.
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Nessa partida, o jovem médio de 21 anos teve o apoio do pai nas bancadas. “Foi o primeiro jogo em que ele esteve no estádio desde que cheguei ao Rangers. Aliás, estava lá toda a minha família e foi espetacular. Fiquei muito orgulhoso por ter o apoio deles. Falei com o meu pai antes do jogo e ele deu-me palavras de incentivo. Aliás, falamos sempre antes dos jogos e ele inspira-me sempre muito”, revelou, em entrevista recente. Entretanto, o Rangers FC está em muitos maus lençóis na Liga Europa. Na primeira mão dos oitavos de final, perdeu por 1-3 em casa, diante do Bayer Leverkusen.
Também joga bem sem ser treinado pelo pai
Iannis Hagi foi formado no Viitorul Constanta, clube cujo dono e treinador da equipa principal é o seu pai. Foi ali que se estreou como profissional e com apenas 18 e 19 anos realizou uma boa época de 2015/16, com um total de 32 jogos oficiais. Transferiu-se para a Fiorentina no final dessa temporada, mas em duas épocas só fez dois jogos na equipa principal.
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Em janeiro de 2018 voltou à asa protetora do pai e em época e meia cumpriu um total de 53 jogos, com 20 golos marcados. No último verão transferiu-se para o Genk, mas não teve sucesso. A mudança para terras escocesas parece ter-lhe feito muito bem. E desta vez sem a proteção do pai.
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Artigo escrito em parceria com a Betano.
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