Harry Maguire, o central da moda que ganhou faro para o golo no hóquei e coragem no râguebi

Harry Maguire, o central da moda que ganhou faro para o golo no hóquei e coragem no râguebi

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Harry Maguire, o central da moda que ganhou faro para o golo no hóquei e coragem no râguebi

Há três anos jogava no segundo escalão de Inglaterra e esteve no Euro 2016, mas como adepto. Na Rússia, foi um dos esteios da seleção dos três leões e agora tem o estatuto de defesa mais caro do mundo.

Artigo de Equipa Paraeles

19-08-2019

Harry Maguire tornou-se o defesa mais caro da história do futebol, ao trocar o Leicester pelo Manchester United, numa transferência avaliada em 87 milhões de euros. Na estreia pelos red devils, o central foi o patrão da defesa e recebeu rasgados elogios de Pogba. E ainda há três anos estava ao serviço de Marco Silva no Hull City a lutar para não descer de divisão.

“É um momento de muito orgulho, chegar a um clube tão grande. Sonhas sempre em jogar em Wembley e Old Traffod, são os dois grandes palcos. É um grande clube, sempre o acompanhei e agora faço parte dele. A atmosfera e o estádio em si é único. A experiência é muito importante, jogas muitos encontros em miúdo, como joguei na League One (3.º escalão) e no Championship (2.º escalão). Acho que isso me ajudou muito. Vejo-me em primeiro lugar como um bom defesa, estou na equipa para impedir golos e manter a baliza limpa. Estou muito orgulhoso, estou ansioso para começar. Sou um jogador de equipa, vou dar tudo por este clube», disse quando assinou pelo clube.

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O internacional inglês, que assinou um vínculo válido para as próximas seis temporadas, mais uma de opção, foi titular na ronda inaugural da liga inglesa. O Manchester United recebeu e venceu o Chelsea por 4-0. “Maguire é uma “besta” na defesa. Honestamente, como todos viram, ele foi realmente impressionante. É um líder e encaixou imediatamente nos treinos. Controlou a defesa e teve um bom entendimento com Lindelof. Foi um excelente jogo por parte de toda a equipa”, defendeu Pogba, em declarações à Imprensa inglesa.

 Harry Maguire elogiado pelo selecionador

No Mundial da Rússia, em 2018, Maguire foi um dos jogadores mais importantes da seleção, que chegou às meias finais da competição. Gareth Southgate deixou-lhe muitos elogios públicos. “É um jogador muito talentoso. Tem um toque de bola ao nível dos melhores centrais presentes no Campeonato do Mundo e só precisa de ir ganhando cada vez mais confiança, o que acontece se jogar muitas vezes a este nível”, defendeu.

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Harry Maguire esteve no Euro 2016, mas nas bancadas dos estádios franceses, a apoiar Inglaterra. “Há dois anos, assistia ao Euro 2016 com os meus amigos. Agora, no avião a caminho da Rússia. Como as coisas mudam”, postou no Twitter, quando estava prestes a seguir viagem para o Mundial, tendo recordado ao jornal “Daily Mail” a sua aventura de há dois anos. “Os meus amigos foram para lá e eu estava de férias de verão. Por isso, pensei, nada melhor em ir com eles e aproveitar a atmosfera do Mundial. Foram dias fantásticos e foi ótimo ter noção da grande paixão dos adeptos”, disse, acrescentando que ficou com melhor perceção do sentimento dos fãs: “Percebi os sacrifícios que eles fazem e é bom que eles saibam que passei por essa experiência”.

Humildade é imagem de marca

A 31 de agosto de 2017, Harry Maguire foi convocado pela primeira vez pela seleção principal do seu país e chamou a atenção por chegar ao estágio com dois sacos pretos, ao invés de optar por malas de marca, como acontece com quase todos os seus colegas. “A minha mãe viu a minha chegada na televisão e enviou-me uma mensagem a perguntar o que eram aqueles sacos. A verdade é que tento manter os pés no chão e continuar humilde e só quero falar através da habilidade que mostro dentro de campo”, justificou, na altura.

Aluno inteligente e versátil desportivamente

Maguire era considerado uma criança muito inteligente e sempre foi um aluno com excelentes notas, como revelou ao “The Sun” Sue Cain, vice-diretora do St Mary’s Catholic School, no norte de Inglaterra, onde ele estudou. “Ele sempre foi uma criança adorável e nunca se meteu em problemas com os seus colegas. Para além disso, tinha uma cabeça brilhante e fazia tudo o que nós pedíamos. No seu GCSE (General Certificate of Secondary Education), tirou apenas notas A e A*”, referiu, acrescentando que esperava que ele seguisse uma carreira relacionada com economia ou com a matemática.

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No entanto, destacava-se igualmente pela altura e pelo porte atlético. Antes de ser futebolista, jogou nas equipas da escola de râguebi, hóquei, atletismo e ténis de mesa. “Quando somos miúdos, é importante praticar o máximo de desportos diferentes. Jogar râguebi ajudou-me a desenvolver a coragem e a agilidade. O hóquei ajudou-me na visão e no passe. É futebol com um taco, sendo preciso colocar a bola na rede”, referiu.

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Artigo de
Equipa Paraeles

19-08-2019



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