Vamos recuar até 19 de novembro de 1995. Nesta altura, Cristiano Ronaldo tinha apenas 10 anos e Portugal estava longe de imaginar que viria a ter um jogador com tantas Bolas de Ouro. Por outro lado, em Itália havia um jovem guarda-redes que começava a dar nas vistas. Falamos de Gianluigi Buffon, que aos 17 anos fazia a estreia no campeonato italiano com a camisola do Parma.
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Podemos agora avançar até 13 de fevereiro de 2020. Num jogo para a Taça de Itália, frente ao Milan, o jogador italiano, de 42 anos, disputou a partida 912 da carreira. Um marco ao alcance de poucos. Podíamos dizer que o guarda-redes foi fundamental para que a Juventus não saísse derrotada de San Siro. Mas existe uma outra história curiosa, que acaba por relegar a exibição fenomenal para segundo plano.
Gianluigi Buffon tem mais de 900 jogos na carreira
No final do jogo, Buffon cruzou-se com Paolo Maldini. O antigo jogador italiano, agora dirigente do Milan, fez questão de oferecer ao guarda-redes a camisola de Daniel, o seu filho, que acabou por não entrar em campo. É aqui que entra a rara coleção de Buffon. Que começa a ter muitas camisolas de pais e filhos, com quem se cruzou no relvado. “Já tenho as camisolas de Chiesa e do seu filho, do Thuram e do seu filho, do Weah e do seu filho. E agora do Paolo e do seu filho”, revelou aos jornalistas no final do jogo.
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Houve ainda tempo para Buffon analisar a sua performance durante o jogo. “Esta exibição explica por que razão continuo a jogar. Estou bem, desfrutei e exibi-me a um bom nível. Fico com vontade de continuar”, disse. E por falar em prosseguir a carreira, fique a saber que o jogador já fez saber, ainda que em jeito de brincadeira, que poderá jogar até aos 65 anos. Filho de dois atletas, Buffon teve de superar o medo de vespas para poder jogar futebol.
Buffon começou por jogar a médio
E se é um dos melhores guarda-redes da história do futebol mundial, Buffon começou por jogar a médio. Acabou por recuar no campo por causa do guardião camaronês Thomas N’Kono, o seu ídolo de infância. Aliás, o seu primeiro filho, Louis Thomas, recebeu o nome em homenagem a N’Kono. Apesar de ainda jogar, Buffo já foi presidente de um clube. Mais especificamente do Carrarese, clube da sua cidade-natal. A aventura enquanto dirigente durou três anos e terminou em 2015, altura em que o clube entrou em falência.
“Podem ir ao meu funeral, mas não vão encontrar lá ninguém”
Gianluigi Buffon também é conhecido pelas suas palavras, algumas delas bastante marcantes. “É engraçado quando escrevem o nosso obituário e depois mostramos que estavam errados. Podem ir ao meu funeral, mas não vão encontrar lá ninguém. É para isto que vivo: para fazer os outros engolirem as suas palavras”, disse em tempos. “Percebe-se o quanto um guarda-redes é bom olhando para a forma como reage a um erro, com mais ou menos remorsos e indecisões. Quanto mais erros se comete, mais a confiança fica abalada. Mas comigo é o contrário: entusiasma-me estar no meio da tempestade”, é outro exemplo.
Fotos: Reprodução Instagram