Franco Foda, Bobó e mais 8 nomes que marcam a história do futebol

Franco Foda, Bobó e mais 8 nomes que marcam a história do futebol

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Franco Foda, Bobó e mais 8 nomes que marcam a história do futebol

Aqui ficam alguns nomes verdadeiros de jogadores de futebol das duas últimas décadas, muitos deles capazes de engasgar o relator mais experiente.

Artigo de Equipa Paraeles

08-11-2023

Muitos são os futebolistas que optam por alcunhas curiosas para “nome profissional”. Mas a realidade é sempre melhor que a ficção, por isso, aqui ficam alguns nomes verdadeiros de jogadores de futebol das duas últimas décadas, muitos deles capazes de engasgar o relator mais experiente. Franco Foda, Bobó e mais 8 nomes que marcam a história do futebol.

10.º Bocanegra (EUA)

Seria uma boa alcunha para um pugilista de fraca qualidade, daqueles que leva mais do que o que dá, mas Bocanegra é mesmo o apelido de um jogador de futebol. Carlos, de seu nome próprio, nasceu a 25 de Maio de 1979 em Upland, Califórnia, filho de Manuel Bocanegra, um mexicano imigrado nos EUA. Carlos começou a carreira profissional no Chicago Fire, onde jogou entre 2000 e 2004. Depois transferiu-se para o Fulham e passou ainda pelos franceses do Rennes, Saint-Etienne, Rangers e Racing Satander. Acabou carreira no Chivas.

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9.º Boa Morte (Portugal)

Se julgava que Bocanegra era o nome mais estranho da história do Fulham, saiba que melhor do que isso, só mesmo o do português Luís Boa Morte. Formado nas escolas do Sporting, nunca foi utilizado na equipa principal de Alvalade. Esteve emprestado ao Lourinhanense e depois transferiu-se para o Arsenal, em 1997. Em Inglaterra, representou ainda o Southampton, Fulham e West Ham.

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8.º Pimpong (Gana)

Não, não se trata de um chinês ou mesmo do inventor do ténis de mesa. Razak Pimpong é um futebolista ganês, nascido a 30 de Dezembro de 1982 em Acra, que fez toda a sua carreira no frio nórdico. Entre 2000 e 2005 jogou no Midtjylland, da Dinamarca, transferindo-se depois para o FC Copenhaga. No clube da capital dinamarquesa marcou apenas um golo em dois anos, mas esse golo valeu a vitória na Royal League, uma espécie de Liga dos Campeões só para escandinavos. Mudou-se de pois para o Viking, da Noruega.

7.º Maduro (Holanda)

É um daqueles casos em que o nome não engana. Nascido a 13 de Fevereiro de 1985 em Almere, na Holanda, Hedwiges Maduro foi, desde cedo, um jogador… maduro. Como libero ou como médio defensivo,era um dos imprescindíveis do Ajax, antes de rumar ao Valência. Passou ainda pelo Sevilha e agora joga no Paok, da Grécia. Maduro tem as suas origens nas Caraíbas, mais concretamente na ilha de Aruba, onde nasceu o pai. Imaginem se tivesse jogado na mesma equipa de Figo?

6.º Grosso (Itália)

Em italiano, Grosso não significa mais do que “grande”, mas em português, tendo sensivelmente o mesmo significado, a palavra transporta-nos para outros imaginários. Nascido a 28 de Novembro de 1977 em Roma, Fabio Grosso subiu a pulso na carreira. Depois dos desconhecidos Renato Curi e Chieti, passou por Perugia e Palermo, até chegar ao Inter de Milão. Seguiu-se o Lyon, de França, e depois a Juventus. Foi uma das figuras do Mundial 2006, ajudando e muito a Itália a conquistar o título.

5.º Bode (Alemanha)

Nomes como Lahm (coxo), Ziege (cabra) ou Schweinsteiger (algo como trepador de porcos) podem ser hilariantes para os alemães, mas nada nos dizem, a nós portugueses. Já Bode nada significa em alemão, mas seria um apelido pouco agradável para um lusitano. Marco Bode, nascido a 23 de Julho de 1969, foi um internacional teutónico, que se sagrou campeão europeu em 1996 e vice-campeão mundial em 2002. Se tivesse jogado em Portugal seria certamente um alvo fácil para as claques adversárias, mas Bode manteve-se sempre fiel ao Werder Bremen, onde jogou entre 1989 e 2002.

4.º Marica (Roménia)

Originalmente, Marica era uma ninfa da mitologia romana. Contudo, na língua portuguesa, na sua forma plural, tornou-se num adjetivo para qualificar um homossexual ou, em alternativa, um cobarde. Por aqui se pode prever que, caso jogasse em Portugal, o avançado romeno Ciprian Marica não teria vida fácil. Deu nas vistas no Dinamo de Bucareste, seguiu-se o Shakhtar Donetsk, Estugarda, Schalke 04, entre outros, antes de acabar a carreira no Steaua de Bucareste.

3.º Bobó (Guiné-Bissau)

De nome completo Mamadu Bobó Djaló, seria de esperar que este futebolista nascido a 9 de Fevereiro de 1963 em Canchungo, Guiné-Bissau, escolhesse o apelido para figurar nas fichas de jogo, até porque era o mais… discreto, digamos assim, dos seus três nomes. Mas foi como Bobó que ficou para a história. Lançado por Pedroto em 1981/82 na equipa principal do FC Porto, acabou por dar nas vistas sobretudo no Boavista, onde jogou entre 1990 e 1996. Pelo meio alinhou no Varzim, no V. Guimarães, no Marítimo e no E. Amadora. Voltou depois ao Boavista, como adjunto de Jaime Pacheco.

2.º Gay (Espanha)

Tal como em Portugal, também em Espanha os futebolistas optam muitas vezes pelos nomes próprios, por diminutivos ou por alcunhas para serem impressos na parte de trás das suas camisolas. Não se compreende, assim, porque razão José Aurelio Gay se permitiu utilizar o seu apelido como nome profissional. Talvez tenha sido uma demonstração de orgulho, característica bem vincada no povo de que Gay é originário, o cigano. Nascido em Madrid a 10 de Dezembro de 1965, fez carreira como médio em clubes como Espanyol, Oviedo e Saragoça, ao serviço do qual venceu a Taça das Taças em 1995.

1.º Foda (Alemanha)

Todos os nomes anteriores parecem vocabulário infantil ao pé deste. Nascido em Mainz, Alemanha, a 23 de Abril de 1966, mas descendente de italianos, Franco Foda é o número um indiscutível desta lista. Ao contrário do que acontece na língua portuguesa, na alemã e na italiana a palavra nada significa, pelo que Foda pôde praticar tranquilamente o seu futebol no seu país natal e nos vizinhos. Jogou no Mainz, no Kaiserslautern, no Bielefeld, no Saarbrücken, no Leverkusen, no Estugarda, nos suíços do Basel e nos austríacos do Sturm Graz, onde terminou a carreira em 2001.

Foi duas vezes internacional alemão, em 1987. Um dos jogos realizou-se no Brasil, onde fez naturalmente furor ao entrar em campo na segunda parte. O que seria se tivesse jogado em Portugal? Certamente um pesadelo para os relatores, talvez uma fonte de inspiração para a imprensa escrita e obviamente uma mina de ouro para o merchandising do clube onde jogasse.

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Artigo de
Equipa Paraeles

08-11-2023



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