Diogo Costa assume: “Ainda bem que fui para o Benfica”

Apesar de ter apenas 25 anos, Diogo Costa é já um dos símbolos do FC Porto. Ainda assim, em conversa com a revista Dragões, o guarda-redes recorda o momento em que foi descoberto pela equipa de prospeção do Benfica. “Foi depois do Mundialito, um torneio em Monte Gordo em que participamos e no fim surgiu o convite. Lembro-me de que não queria ir, por ser o Benfica, admito, mas acabei por encontrar maior competitividade e gostei da exigência”, começa por dizer.

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“A minha família é toda portista, e foi muito por isso. Imaginem um miúdo ouvir a palavra Benfica. Não era do meu agrado, mas ainda bem que fui e que o FC Porto reparou em mim, nessa altura. Mal surgiu o primeiro convite, disse logo que sim, e fiquei muito feliz”, acrescenta. De salientar que Diogo Costa começou por dar nas vistas nos Pinheirinhos de Ringe. Seguiram-se duas temporadas na Casa do Benfica da Póvoa de Lanhoso, acabando por se mudar para os azuis e brancos em 2011.

“Sei que a perfeição não existe, mas gosto de andar perto dela”

Durante a conversa, o jogador da seleção nacional aborda a força que um guarda-redes necessita de ter. “O nosso nível emocional tem de ser muito forte, não nos podemos esconder e devemos sempre arriscar. Na vida temos de ir atrás dos nossos sonhos, a nossa cabeça tem que estar muito forte. Trabalho com os nossos psicólogos, Vera e Luís André, e também me preocupo com tudo o resto, nomeadamente treinar, dormir e organizar-me bem. Tudo isso é importante para sermos profissionais”, defende. “Sou muito esquisito e gosto de ir à perfeição. Sei que a perfeição não existe, mas gosto de andar perto dela”, prossegue.

“Só exige mais trabalho e obriga a elevar a fasquia desses 45 milhões”

Diogo Costa fala ainda sobre o facto de estar cotado em 45 milhões de euros pelo Transfermarkt. “Obviamente que é um motivo de orgulho, mas faço com que me passe ao lado, porque não devo ligar muito a isso. Fico muito feliz e honrado por ser reconhecido, mas na minha cabeça isso só exige mais trabalho e obriga a elevar a fasquia desses 45 milhões”, diz. Por fim, não esquece o conselho recebido por Iker Casillas, quando o espanhol defendia a camisola dos dragões. “Um jogador muito bom, chamado Iker Casillas, sempre me disse que nós continuamos a aprender coisas novas, independentemente da idade. Eu também acredito nisso”, termina.