Craque da seleção francesa admite ter roubado para sobreviver

Craque da seleção francesa admite ter roubado para sobreviver

Desporto

Craque da seleção francesa admite ter roubado para sobreviver

Antes de se tornarem verdadeiras estrelas, a vida da maioria dos jogadores de sucesso foi complicada. Mamadou Sakho é mais um excelente exemplo.

Artigo de Hugo Mesquita

17-10-2018

Ser jogador profissional de futebol é o sonho de qualquer menino. Para lá do amor ao desporto, fica quase garantida uma vida próspera por muitos e bons anos. Em caso de sucesso, numa boa equipa a nível europeu, fica mesmo garantido o futuro de várias gerações do futebolista. Isto, claro, se o jogador tiver uma boa gestão da sua carreira.

Estes jovens vêm, na maioria das vezes, de contextos sociais desfavorecidos o que muitas das vezes os prejudica neste campo. As pessoas mais próximas – nomeadamente, os agentes – nem sempre lutam pelos interesses do jogador. Um exemplo paradigmático é o de Fábio Paim, o jogador a quem o próprio Cristiano Ronaldo augurou um grande futuro, mas que devido ao facto de se ter visto com dinheiro muito precocemente, fez com que o futebol se tornasse uma coisa secundária na vida.

Um dos relatos mais arrepiantes sobre como era a vida antes de ser jogador profissional de futebol chega-nos de um internacional da seleção francesa: Mamadou Sakho. O jogador de 28 anos, atualmente a representar o Crystal Palace, da principal divisão inglesa, deu uma emotiva entrevista à “CNN”.

 

 

“Tive de dormir na rua e pedir dinheiro”

O defesa central formado no PSG, que conta também com uma passagem pelo Liverpool, contou que na infância chegou a ter que “roubar para comer”. “Quando era pequeno a minha vida era muito diferente desta. Sei muito bem o que é ter frio e não ter nada para comer. Tive de dormir na rua e pedir dinheiro. Ou, por vezes, ter mesmo de roubar para conseguir comer”, contou Sakho.

Apesar da infância difícil, Mamadou Sakho admite que este passado difícil ajudou-o “a ser mais forte”. “Apesar de tudo, ajudou-me a ter uma mentalidade mais forte e a ser uma pessoa melhor. Ajudo sempre alguém que precise de mim”, disse ainda.

Mamadou Sakho não fez parte da equipa francesa que foi campeã do mundo na última edição do Mundial de Futebol, mas tem sido chamado por Deschamps para os últimos jogos da seleção gaulesa, a contar para a Liga das Nações.

Foto: Reprodução Instagram

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Artigo de
Hugo Mesquita

17-10-2018



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