A pandemia de coronavírus deixou os principais campeonatos mundiais de futebol em suspenso. E a verdade é que nesta altura existem muitas dúvidas e poucas certezas. Certo está o adiamento do Euro para o próximo ano. Algo que deixa alguma margem para que as ligas possam terminar os respetivos campeonatos. Ainda assim, há quem acredite que só voltaremos a ter futebol em 2021.
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Esta é a opinião do virologista Jonas Schmidt-Chanasit, do Instituto Berhard-Nocht de Hamburgo, na Alemanha. O médico germânico defende ser muito complicado retomar o futebol nas próximas semanas. Ou mesmo meses. “Não creio que em abril se possa falar da possibilidade de serem disputados jogos. Nem mesmo à porta fechada porque isso pode potenciar que as várias pessoas se reúnam em casa para os ver”, argumenta.
“Estou convencido que só se poderá voltar a jogar no próximo ano”
Desenvolvendo o seu raciocínio. “Estou convencido que só se poderá voltar a jogar no próximo ano. Não creio que seja realista pensar que esta temporada possa ser terminada”, conclui. A confirmar-se esta previsão, as principais ligas irão lidar com ainda mais problemas. Por exemplo, em Itália, que além de ter um dos principais campeonatos é também um dos países mais afetados pela doença, já se fala na redução de ordenados das principais estrelas da Serie A. Como é o caso de Cristiano Ronaldo, da Juventus, que poderá ver os rendimentos reduzidos num valor que poderá chegar aos 9 milhões de euros.
Cristiano Ronaldo poderá perder parte do ordenado em Itália.
Também de Espanha chegam notícias de clubes que estão a pedir a jogadores para que aceitem baixar os vencimentos mensais. De acordo com o La Vanguardia, a direção do Barcelona irá apelar aos jogadores, de modo a que Messi e companhia aceitem fazer um esforço económico neste momento complicado.
“Prefiro que tirem os salários aos futebolistas do que aos pedreiros, como o meu primo e o meu pai”
Da Turquia chega o exemplo de um jogador que não se importa de ficar com o vencimento reduzido. É o caso do espanhol Juanfran Moreno, que representa o Alanyaspor. Numa altura em que o campeonato também já foi parado, o jogador mostra abertura para um corte salarial. “Se há que perder uma parte do contrato, vamos ter de o fazer como todos. Mas o principal não é o dinheiro, é a saúde e acabar com este vírus”, começa por dizer, em conversa com a Radio Marca.
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“Vamos focar nisso, porque para jogar futebol há sempre tempo no futuro. Prefiro que tirem os salários aos futebolistas do que aos pedreiros, como o meu primo e o meu pai”, prossegue. Juanfran Moreno defende ainda que os jogadores devem estar disponíveis para fazer um “esforço”, de modo a que a presente temporada seja concluída. Algo em que o médico alemão não acredita.
Fotos: Reprodução Instagram