Coentrão não foi o único a trocar de amores…

Coentrão não foi o único a trocar de amores…

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Coentrão não foi o único a trocar de amores…

Fábio Coentrão é o mais recente freguês da lista de ‘traições’ de jogadores. Alguns são bem sucedidos, outros nem tanto. Em ano de mundial, de que lado ficará o lateral esquerdo? Veja outros casos de troca de rivais.

Artigo de Hugo Mesquita

10-07-2017

As ‘traições’ de um futebolista que troca o clube que representa por um rival são comuns e não de agora. Fábio Coentrão é o último de uma lista bem longa. Se antes até era prática comum – casos de Rui Jordão ou Fernando Gomes na década de 80 – hoje em dia, com o crescer da rivalidade, as trocas foram se tornando cada vez mais polémicas.

Para esta crispação, muito contribuiu o verão quente de 93, quando o Sporting se aproveitou de um Benfica frágil financeiramente, para roubar duas das maiores estrelas do emblema da águia: Paulo Sousa e Pacheco. O golpe não foi ainda mais duro porque Sousa Cintra não conseguiu levar o “menino de ouro” do Benfica, João Vieira Pinto, que mais tarde, também numa troca polémica, acabaria mesmo por trocar o vermelho do Benfica pelo verde do Sporting.

Verão quente de 93

Mais recentemente, temos os casos de Carrillo, que trocou o Sporting pelo Benfica, de Maxi Pereira, que trocou os encarnados pelo FC Porto, mas a mais polémica até acabou por envolver um treinador, Jorge Jesus. O amadorense acabou por ser uma das figuras principais do nosso campeonato no que a ‘traições’ diz respeito. O ambiente na liga já não era o melhor, mas com a ida de Jesus para Alvalade aqueceu muito.

Mas não é só em Portugal que o tema faz mossa. Quando se fala de troca entre clubes rivais é impossível dissociar o nome de Luís Figo. O antigo craque era capitão de equipa do Barcelona e foi trunfo eleitoral de Florentino Pérez (em 2000), no Real Madrid.

Nunca uma troca de clubes tinha gerado tanta polémica. As ameaças de morte sucederam-se, o que acabou por tornar a vida do jogador muito complicada. Exemplo disso, foi o jogo entre o Real e o Barcelona, a 23 de novembro de 2002, em que o jogador português, responsável pela marcação de cantos da equipa madrilena, foi “bem” presenteado: Desde garrafas de whisky até, imagine-se, uma cabeça de leitão.

Figo de regresso a Camp Nou

Se houve jogadores que acusaram a pressão da troca, como Markovic, Sokota ou Djaló, outros acabaram por se dar bem. João Moutinho, depois de vários anos no Sporting, foi uma das figuras do Super-Porto de Villas-Boas. João Vieira Pinto passou de “menino de ouro” na Luz, a “grande artista” em Alvalade, formando com Jardel uma dupla que acabou por vencer a liga em 2001/2002, último título dos leões.

O último nome “polémico” é Fábio Coentrão. O antigo jogador do Benfica vai representar os “leões”. A seu favor, o facto de ser treinado pelo homem que o colocou na montra do futebol mundial – Jorge Jesus,   por outro, o passado clínico que não abona a seu favor.

Com o Mundial da Rússia à porta, espera-se um Coentrão motivado para demonstrar que está longe de estar acabado.

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Artigo de
Hugo Mesquita

10-07-2017



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