Bruce Grobbelaar não esquece os homens que matou, nem os amigos que viu morrer

Bruce Grobbelaar não esquece os homens que matou, nem os amigos que viu morrer

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Bruce Grobbelaar não esquece os homens que matou, nem os amigos que viu morrer

Bruce Grobbelaar foi provavelmente o guarda-redes mais carismático que passou pelos “reds”, tendo representado o Liverpool durante 13 temporadas.

Artigo de Equipa Paraeles

01-10-2018

Se hoje as redes do Liverpool estão em boas mãos, depois dos “reds” terem gasto 75 milhões de euros na contratação do brasileiro Alisson Becker, nos últimos anos a história tem sido outra, com o clube inglês a ter vários guarda-redes sem qualidade e carisma para defenderem a baliza do histórico clube inglês.

Ao longo das últimas décadas, Bruce Grobbelaar foi provavelmente o guarda-redes mais carismático que passou pelos “reds”, tendo representado o Liverpool durante 13 temporadas e fez parte da equipa que conquistou a Taça dos Campeões Europeus em 1984. Na altura em que o bigode ainda estava na moda, o futebolista, atualmente com 60 anos, era uma personagem algo polémica.

Bruce Grobbelaar chegou a matar durante a guerra civil

Agora, o antigo jogador abriu o livro sobre o drama que viveu quando era mais novo. Natural do Zimbabué,  Grobbelaar teve que lutar na guerra civil que assolou o seu país durante a década de 70. Numa longa entrevista à BBC, contou que começou por ser recrutado por apenas 11 meses, mas esse tempo rapidamente passou a dois anos e, durante esse período, chegou a trabalhar como agente infiltrado e teve três amigos mortos durante a guerra.

Como se isto tudo não bastasse, Grobbelaar também assumiu que matou alguns inimigos. “As recordações atenuaram-se, mas há momentos nos quais ainda estou com os meus amigos em África e eles ainda gostam de falar sobre isso. Eu não. Depois de falar disto, durante um período de duas ou três semanas tenho suores frios e os sentimentos despertam-me novamente”, finalizou.

Esta não foi a primeira vez que o antigo guarda-redes abordou os seus tempos na guerra civil. “Aos 18 anos matei o meu primeiro homem”, escreveu na autobiografia.

 

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Artigo de
Equipa Paraeles

01-10-2018



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