A viver uma época de sonho, o Botafogo, treinado por Artur Jorge, conquistou dois importantes troféus no espaço de poucos dias. Primeiro, foi a Taça Libertadores, que o emblema brasileiro nunca tinha conquistado. Depois, a equipa sagrou-se campeã brasileira, algo que não conseguia há 29 anos. E a verdade é que o Botafogo tinha a ambição de lutar por mais um troféu: Taça Intercontinental. E é aqui que começa uma polémica que envolve dois aviões dos New England Patriots, equipa da NFL, e bancos reclináveis.
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Pouco tempo depois de conquistar o Brasileirão, o Botafogo viajou para o Catar, para disputar a Taça Intercontinental. A equipa brasileira tinha pela frente os mexicanos do Pachuca, tendo acabado por perder por três golos sem resposta. Após a eliminação da competição, o defesa Alexander Barboza, veio colocar parte da culpa nos dois aviões dos New Englad Patriots. Que foram fretados por Jon Textor sob a condição de que todos os assentos fossem totalmente reclináveis. Na realidade, esse cenário só se colocava em dois lugares: o do piloto e do copiloto.
“Era um avião fraco”
“É um pouco triste. Tinha o sonho de levantar mais três taças, mas não foi possível. Não há corpo que aguente. Foram muitos jogos em sequência. A viagem foi longa, mais de 15 horas. O avião não era o melhor, era um avião fraco. E isso pesou”, desabafa o jogador. “Tentamos jogar, tivemos situações de golo, mas não deu certo. O ano foi incrível para todos, para a torcida e para o clube”, acrescenta. Agora, o Botafogo irá mover uma ação contra a empresa que alugou as aeronaves, pedindo a devolução do dinheiro. Já a viagem de regresso ao Brasil foi feita noutros aviões, com as cadeiras 100% reclináveis que tinham sido pedidas pela equipa.
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