O ano de 1939 marca o início da Guerra mais aterrorizadora da história do mundo. Durante seis anos, muitos foram os acontecimentos que mudaram para sempre o rumo da humanidade. Hoje, passado 80 anos do início este acontecimento, continuam a existir “zonas cinzentas” nas diferentes operações levadas a cabo, factos desconhecidos, heróis esquecidos, manobras inacreditáveis, histórias arrepiantes de bravura, decisões capazes de mudar uma vida e inúmeros acontecimentos que, se não tivessem acontecido, o destino do mundo teria sido muito diferente.
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De forma a assinalar o 80º aniversário do início da II Guerra Mundial, o canal História, estreia no dia 6 de março, às 22h15, “Os Lados Ocultos da II Guerra Mundial”, uma série de 3 episódios, com duração de 2 horas e meia, que promete revelar todos estes factos desconhecidos, dos bastidores do Dia D a alguns mistérios remanescentes por detrás da ascensão de Adolfo Hitler, até ao lado obscuro da Libertação. Graças a imagens coloridas conjugadas com entrevistas a historiadores conhecidos e testemunhos de sobreviventes destes momentos épicos, esta série presentear-nos-á com estas histórias até agora nunca reveladas.
Episódio 1: O lado oculto do Dia D
O Dia D marca o início do esforço de libertação da II Guerra Mundial. Para Churchill e para o seu aliado, o presidente Franklin Delano Roosevelt, chegara a hora de libertar a Europa, organizando a maior operação de
transporte marítimo na História da Humanidade. 70 anos depois, a Operação “Overlord” continua a ser uma das batalhas mais heroicas de sempre.
Começou por estalar nas praias da Normandia, travada por milhão e meio de homens e mulheres. Este episódio lança um novo olhar sobre os bastidores da preparação da operação. Factos logísticos cruciais, incríveis decisões secretas por parte dos líderes, o envolvimento de oficiais de alta patente, bem como de surpreendentes agentes secretos… tudo isso contribuiu para o êxito da operação.
Episódio 2: O lado oculto da libertação
Depois do Dia D, o segundo grande passo para o fim da guerra é a libertação de França e o avanço na direção da Alemanha. As pessoas recordam a Libertação como cenas de júbilo em que o povo recebia os homens e mulheres que vinham libertá-lo de anos de opressão. Porém, por detrás das imagens idealizadas, há alguns pontos negros. A desorganização do Governo, a escassez de alimentos e o elevado grau de insegurança conduziram ao caos.
Mas, nos bastidores, trava-se uma luta política entre De Gaulle, a resistência interna e as Forças Aliadas. Uma vez libertada, os norte-americanos tencionavam administrar França. Contudo, para De Gaulle, o único governo legítimo era aquele por ele liderado no exílio, desde 1943. A libertação da França não devia cingir-se apenas aos norte-americanos, já que a sua futura soberania dependia da sua capacidade de se libertar a si própria, e quaisquer atos de bravura da guerrilha francesa, por mais pequenos que fossem, eram cruciais para atingir esse objetivo.
Episódio 3: Os últimos segredos nazis
Em novembro de 1945, iniciaram-se em Nuremberga os mais importantes julgamentos da História. As acusações contra os 200 oficiais alemães de alta patente refletia a gravidade das atrocidades cometidas. A expressão “crimes contra a Humanidade” foi pela primeira vez usada em tribunal.
Embora tivesse sido feita justiça relativamente a esses 200 réus (37 dos quais condenados a pena de morte), muitos mais deveriam ter sido julgados. Os Aliados haviam compilado uma lista de 30 mil nazis procurados por homicídio e tortura. A maioria não compareceu a julgamento. Do meio rural alemão à África do Sul, o episódio revela o segredo de células usadas para exfiltrar nazis que beneficiaram da ajuda de instituições inesperadas, incluindo o Vaticano.
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