Christopher McQuarrie conseguiu um feito que nenhum outro realizador tinha alcançado. Ao realizar “Nação Secreta” (2015) e “Fallout” (2018), tornou-se no primeiro a estar à frente de dois filmes da franquia “Missão Impossível”. Agora, o realizador assume que não deseja contar com outra nota de destaque no currículo: a morte de Tom Cruise… e não se refere à ficção.
“Por um lado sei que ele está entretido. Por outro lado, não quero ser a pessoa que mata o Tom Cruise”
“Fallout”, que é o sexto filme da saga, é o mais lucrativo de todos e aquele que mais elogios recebeu devido às ousadas cenas de ação. E Christopher McQuarrie refere, em entrevista ao Yahoo Movies UK, que tudo aquilo que se passa é bastante intenso. Ou não fosse a intensa entrega de Tom Cruise, que partiu o pé durante as rodagens da longa-metragem, uma das imagens de marca do ator.
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“É assustador”, começa por dizer. “Por um lado, ele está a divertir-se imenso. A grande diferença entre Tom e Ethan [Hunt, a personagem dos filmes] é que o Ethan não quer fazer nada das coisas que está a fazer, o Tom mal pode esperar. Portanto, por um lado sei que ele está entretido. Por outro lado, não quero ser a pessoa que mata o Tom Cruise”, prossegue.
“Quando o Tom não é a única variável é que fico mais nervoso”
Depois do desabafo, o realizador acalma os fãs do ator. “Temos uma equipa muito boa e são incrivelmente profissionais, sabemos o que estamos a fazer. A coisa importante a recordar é que o Tom não é inconsciente. Não é imprudente na sua abordagem. Quando o Tom não é a única variável é que fico mais nervoso. Quando Tom está a andar de mota, não estou preocupado que o Tom seja varrido, estou preocupado com todos os outros carros na estrada”, conclui.
Mas a verdade é que Christopher McQuarrie não se deve preocupar com as motas que Tom Cruise conduz em “Missão Impossível”, pois o ator está a aprender a pilotar aviões de combate para que as cenas de “Top Gun: Maverick” sejam o mais realistas possível.
Fotos: Reprodução IMDB