A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelos Óscares, está comprometida com uma mudança profunda nas galas de entrega destas estatuetas. Depois de ter anunciado a criação de uma nova categoria, a de filme mais popular, a Academia anuncia agora que pretende que o anfitrião da cerimónia não seja um comediante, como tem sido apanágio nas últimas edições.
A medida, escreve a imprensa norte-americana, prende-se com a intenção da Academia de manter a política fora dos Óscares. Os apresentadores, por norma, fazem várias piadas durante a gala de teor político. O último alvo tem sido Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
John Bailey, presidente da Academia, disse que o anúncio do novo anfitrião não está para breve, deixando mesmo no ar a ideia de que “não tem sequer de ser «um» anfitrião”.
Jason Statham e Dwayne Johnson no set para spin-of de “Velocidade Furiosa”
A Universal prepara já o futuro da saga “Velocidade Furiosa”. A série de filmes protagonizada por Vin Diesel, uma das mais lucrativas da história do cinema, tem o fim marcado para o décimo filme (o último a sair foi o oitavo, em 2017), mas promete não ficar por aqui.
A produtora já tinha anunciado um filme centrado em Hobbs e Shaw, personagens interpretadas por Dwayne Johnson e Jason Statham, e os fãs da saga desde logo mostraram um grande entusiasmo, o que levou até ao adiamento no nono “Velocidade Furiosa”, com estreia marcada, agora, para 2020.
Pois bem, esta semana, em Londres, começaram as gravações deste spin-off, que irá ter no elenco um outro nome de peso: Idris Elba, no papel de vilão. Tanto Statham como “The Rock” fizeram questão de marcar o início das gravações com a publicação de uma fotografia. O filme estreia para o ano.
Na foto surge Jason Statham com David Leitch, realizador de “Hobbs e Shaw”.
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Um prémio a favor da sensibilidade masculina
“Thunder Road” marca uma mudança na sétima arte. O protótipo de personagem masculina no cinema é alguém, à imagem de John Wayne (icónico ator norte-americano), com uma “carregada” dose de virilidade. O filme realizado e interpretado por Jim Cummings quer mostrar um outro lado do homem, mais sensível.
Esta mudança do paradigma, bem como a qualidade da longa-metragem, não passaram ao lado do júri do Festival de Cinema americano de Deauville, em França, que o elegeram como o melhor filme do ano.
“Cresci em Nova Orleães, onde o mito do homem duro como John Wayne é uma religião. É horrível. Influencia a taxa de suicídio”, explicou Jim Cummings numa conferência de imprensa.