O Padrinho: Parte III vai regressar aos cinemas com nova versão

Vai se fazer justiça a uma das importantes sequências de filmes da história do cinema. A trilogia do Padrinho faz parte de uma restrita lista de grandes filmes, mas teve no último título uma grande pedra do sapato. Na opinião de críticos e público, o terceiro filme deixou muito a desejar em comparação com os dois primeiros. No entanto, isso pode mudar num futuro próximo.

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O estúdio Paramount anunciou que vai chegar aos cinemas uma nova versão de O Padrinho: Parte III. Lançado originalmente em 1990. Uma nova edição que refletirá “a visão original do final” de Francis Ford Coppola e do argumentista Mario Puzo, explicam em comunicado.

“Para esta versão do final, criei um novo começo e fim, e reorganizei algumas cenas, planos e entradas de música”, explica Francis Ford Coppola em comunicado.”Com essas mudanças, e com imagem e som restaurados, acho que é uma conclusão mais apropriada para ‘O Padrinho’ [1972] e ‘O Padrinho: Parte II’ [1974]”, disse ainda o lendário cineasta de 81 anos.

Veja o vídeo:

Francis Ford Coppola preparou uma nova versão do último filme de O Padrinho

O filme vai receber ainda um novo título, aquele que Francis Ford Coppola e Mario Puzo tinham idealizado inicialmente. “Mario Puzo’s The Godfather, Coda: The Death of Michael Corleone” [‘O Padrinho’ de Mario Puzo, Coda: A Morte de Michael Corleone, sem tradução literal]. Este lançamento marcará também os 30 anos do lançamento original. O filme terá um lançamento limitado nos cinemas americanos em dezembro, antes de chegar às plataformas digitais.

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Esta nova versão envolveu uma “restauração cuidadosa plano a plano” do filme original e a inclusão de material inédito, que durou seis meses. O trabalho, que incluiu consertar riscos e manchas nos negativos originais, foi interrompido pela pandemia e concluído remotamente. “Coppola supervisionou todos os aspetos da restauração enquanto trabalhava na nova edição, garantindo que o filme não apenas parecesse e soasse puro, mas também atendesse aos seus padrões pessoais e visão de direção”, referiu Andrea Kalas, vice-presidente de arquivos da Paramount.