“Se Roberto Baggio jogasse hoje em dia, ele iria marcar 50 golos por temporada. Não tenho dúvidas disso. Não estou a dizer que seria só na minha equipa, seria com qualquer treinador e clube. Ele era um fenómeno até a jogar apenas com uma perna e no futebol italiano, que naquela altura era muito complicado para um avançado sobreviver. Nessa altura, quase não tinham espaços para jogar e apenas quatro ou cinco ocasiões para marcar, mas ele conseguia sempre marcar e algumas vezes de forma incrível. Baggio está ao lado de Diego Maradona, Marco Van Basten, Francesco Totti e Allessandro Del Piero”. Estes rasgados elogios pertencem a Guardiola, treinador do Manchester City, em declarações ao Corriero dello Sport, e foram feitas recentemente. O rabo de cavalo mais famoso do futebol chegou agora à Netflix, onde tem um filme que conta a sua história.
O Divino Baggio, o filme que conta a história do rabo de cavalo mais talentoso do futebol
Roberto Baggio colocou um ponto final na carreira em 2004
“O Divino Baggio acompanha os 22 anos de carreira de Roberto Baggio. E mostra tanto a história do campeão de futebol, como do homem. Incluindo seus conflitos com os técnicos, os acontecimentos imprevistos e a capacidade extraordinária de reação do craque. É um retrato de um ícone destinado a se tornar um símbolo do futebol italiano em todo o mundo”, foi assim que o serviço de streaming resumiu o projeto. Roberto Baggio é interpretado por Andrea Arcangeli e a realização ficou a cargo de Letizia Lamartire.
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O antigo Bola de Ouro, em 1993, revelou há não muito tempo que se mudou para o campo depois do fim da carreira. “Estou feliz sem o futebol. Agora estou em contacto com a natureza, que é muito bela, e trabalho numa coisa que me satisfaz. É isso que aprecio», atirou, explicando, no entanto, que gostaria de ter jogado no futebol atual: «Acho que não sou só eu, mas todos os avançados gostavam de estar a jogar agora, com todas as regras que existem para os proteger”. Roberto Baggio colocou um ponto final na carreira em 2004, ao serviço do Brescia. Antes, passou pela Fiorentina, Juventus, Milan, Bolonha e Inter de Milão.
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