A imprensa norte-americana fala numa pequena “guerra” pelos direitos de “Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile”, filme sobre o famoso serial killer Ted Bundy. A Netflix, que já tinha na sua plataforma um documentário de 4 episódios sobre o assassino, foi quem levou a melhor.
O filme que tem Zac Efron no papel de Ted Bundy tem estreia prevista na plataforma de streaming no final de 2019. A sua aquisição custou à Netflix perto de 8 milhões de euros.
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“Não deveriam glorificá-lo, mas mostrá-lo”
O filme, que estreou recentemente, a 26 de janeiro, no Festival Sundance, nos Estados Unidos, tem sido alvo de várias críticas e controvérsias. Kathy Kleiner Rubin, uma das poucas sobreviventes dos ataques de Ted Bundy, afirmou em declarações à TMZ que o filme “glorifica” o serial killer.
“Eu não tenho problemas com pessoas que viram [o filme], desde que entendam que o que viram não é uma pessoa normal. Acredito que, para mostrar exatamente como ele era, não deveriam glorificá-lo, mas mostrá-lo. Quando dizem coisas positivas e maravilhosas sobre ele, que é o que viram, é o que Bundy queria que eles vissem”, exaltou Kathy Kleiner Rubin.
Apesar de a atuação de Zac Efron ter sido bastante elogiada pela crítica, a sobrevivente não poupa nas críticas ao filme. ” O filme glorifica-o mais do que eu acho que deveria ser. Acho que todos deveriam ver e entender como ele era. Mesmo quando ele era o filho perfeito”, disse a mulher que tinha apenas 20 anos quando foi atacada por Bundy. “Espero que isto faça com que as mulheres sejam mais conscientes do seu ambiente e sejam cautelosas”, disse ainda.