Ano novo, vida velha. Esta parece ser, pelo menos para já, a sina da Netflix. Que terminou 2019 com uma enorme polémica em torno de A Primeira Tentação de Cristo, um especial de Natal feito pelo Porta dos Fundos para o serviço de streaming. Agora, é a vez de Messiah estar a dar que falar.
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A nova aposta da Netflix, que estreou no dia 1 de janeiro, está já envolva em polémica. Trata-se de uma série produzida por Mark Burnett e Roma Downey, o casal cristão que já tinha sido responsável pela minissérie A Bíblia. Messiah centra-se em Al Massih (papel interpretado por Medhi Dehbi), um homem que aparece no meio do conflito do Médio Oriente.
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O protagonista acaba por ser notícia em todo o mundo devido à mensagem e supostos milagres. O que leva a que muitos acreditem estar perante algo divino, como uma segunda vinda de Cristo. Por sua vez, a agente da CIA, Eva Geller (representada pela atriz Michelle Monaghan) tem a convicção de estar perante um impostor.
Os ingredientes destacados no resumo da série foram suficientes para pedir que Messiah seja excluído do catálogo da Netflix. Algo que está a acontecer na Jordânia, país em grande parte muçulmano. Uma comissão da Jordânia defende que o “conteúdo da série pode ser amplamente percebido ou interpretado como uma violação da santidade da religião”. Existem já diversas petições no site Changes.org a pedir que Messiah seja banida. Uma delas, que tem como missão as 5 mil assinaturas, conta já com mais de 4100.
Fotos: Reprodução IMDB