Filme de Depp sobre morte de Tupac adiado por pressão da polícia

O filme sobre as mortes dos rappers Tupac e Biggie Smalls, que tem Johnny Depp como protagonista, estava previsto chegar às salas de cinema dos Estados Unidos no início do mês de setembro, mas tal não veio a acontecer. A justificação? Randall Sullivan, autor do livro que serviu de inspiração para o filme, afirmou que se trata de pressão da polícia.

“A Polícia de Los Angeles é a mais politizada do país e as suas relações com pessoas financeiramente e politicamente poderosas não tem precedente”, afirmou Sullivan. “Eu vi como eles foram capazes de unir todas suas forças para impedir a produção desse filme. Não acho que foi uma decisão unicamente por pressão política, mas a Dreamworks estava claramente assustada pelo que vinha ouvindo, eles ficaram com medo desse projeto”, disse o escritor.

“City of Lies” foi colocado na “gaveta”

Em “City of Lies”, Johnny Depp é Russell Poole, polícia responsável pela investigação do homicídio de Tupac e do seu rival Biggie Smallls. A história centra-se na influência da corrupção policial nas desavenças que resultaram na morte dos dois rappers. Segundo as investigações de Sullivan, os dois rappers teriam sido assassinados por policiais de folga.

A Dreamworks, produtora responsável pelo filme, adiou o seu lançamento sem adiantar uma nova data. A imprensa norte-americana diz que o filme ficou “na gaveta”.

As polémicas em “City of Lies” não ficam por aqui. Johnny Depp foi processado por um assistente de produção que foi agredido pelo ator num desentendimento durante as filmagens. Depp não comentou o caso publicamente.