James Dean está de volta ao cinema, mas nem todos gostam do regresso

Passaram 65 anos desde que James Dean morreu. Foi em 1955, quando tinha apenas 24 anos, que o ator não resistiu aos ferimentos causados por um acidente de viação enquanto seguia ao volante do seu Porsche. Para a história ficam três filmes [O Gigante, Fúria de Viver e A Leste do Paraíso) e duas nomeações para os Óscares. Aquilo de que ninguém estava à espera era de ver James Dean como protagonista de um filme mais de 65 anos depois da sua morte.

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Mas é isso que irá acontecer. Finding Jack, com data de estreia prevista para novembro de 2020, será um drama centrado na história da guerra do Vietname. O filme será a adaptação cinematográfica do livro, com o mesmo nome, de Gareth Crocker. Para que o ator, que dará vida a Rogan, possa ser uma das estrelas daquele que será o seu quarto filme, a família cedeu os direitos de imagem de James Dean à Magic City Films, a produtora de Finding Jack. Agora, o trabalho está nas mãos da Imagine Engine e da MOI Worldwide, duas empresas de efeitos especiais que vão tornar possível a participação de James Dean no projeto.

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“Com a tecnologia em rápida evolução, vemos esta nova fronteira como um todo para muitos dos nossos clientes icónicos. Isto abre uma nova oportunidade para muitos dos nossos clientes que já não estão connosco”, explica Mark Roesler, CEO da CMG Worldwide e agente comercial da família de James Dean. Também o realizador, Anton Ernst, já fez saber estar honrado com a autorização da família.

“Isto é terrível. Talvez possamos arranjar um computador para pintar um novo Picasso”, critica Chris Evans

Mas nem todos estão contentes com este regresso. Chris Evans, o famoso Capitão América, recorreu às redes sociais para criticar esta decisão. “Tenho a certeza de que ele [James Dean] ficaria emocionado”, começa por escrever com algum sarcasmo. “Isto é terrível. Talvez possamos arranjar um computador para pintar um novo Picasso. Ou para escrever músicas novas do John Lennon. A completa falta de noção é vergonhosa”, concluiu. Só o tempo dirá se a previsão de Mark Roesler esta correta e se teremos mais projetos semelhantes.