Exterminador Implacável – Destino Sombrio chegou aos cinemas em 2019, como sequela do segundo filme da saga, e juntou outra vez, 28 anos depois, Arnold Schwarzenegger e Linda Hamilton. A cadeira de realizador foi ocupada por Tim Miller (Deadpool) e James Cameron esteve envolvido como produtor, ele que tinha realizado os dois primeiros filmes. Apesar dos nomes sonantes, o projeto foi um fracasso nas bilheteiras, somando um prejuízo de 123 milhões de dólares. James Cameron conta agora que teve culpa no sucedido.
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“Acho que o problema, e vou assumir eu isto, é que me recusei a fazê-lo sem o Arnold. O Tim não queria o Arnold, mas eu disse: ‘Olha, eu não quero isso. O Arnold e eu somos amigos há 40 anos, e eu podia ouvir, seria assim: ‘Jim, não acredito que estejas a fazer um filme do ‘Exterminador’ sem mim’. Não era assim tão importante para mim fazer [o filme], mas disse ‘Se vocês conseguirem concordar em trazer o Arnold de volta, estou disponível para me envolver”, contou durante uma entrevista ao Deadline.
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“E depois o Tim quis a Linda. Acho que o que aconteceu é que penso que o filme poderia ter sobrevivido com Linda nele, acho que poderia ter sobrevivido com Arnold nele, mas quando se coloca nele a Linda e o Arnold, ela tem 60 e poucos, ele tem 70 e qualquer coisa, de repente não era o teu filme ‘Exterminador’, nem sequer era o filme ‘Exterminador’ do [tempo do] teu pai, era o filme ‘Exterminador’ do [tempo do] teu avô. E nós não vimos isso. Adorámos, achámos giro, estávamos a fazer esta espécie de sequela direta de um filme lançado em 1991. E o público jovem que vai ao cinema ainda não tinha nascido. Nem sequer iriam nascer durante outros dez anos. Portanto, tratou-se apenas da nossa própria miopia. Ficámos um bocado eufóricos com o que tínhamos e acho que essa é a lição aqui”, concluiu.