Quando se falam em epidemias, por norma fala-se em tragédias. É feita uma associação quase que imediata a algo que é nefasto, mas nem todas as epidemias têm esta carga negativa. É o caso de Fortnite, a mais recente epidemia à escala global, que mais não é que um videojogo que tem conquistado tudo e todos. O mais recente número de contagiados por esta epidemia? 200 milhões de jogadores.
É muito difícil encontrar um jogo que tenha tido um impacto tão grande como Fortnite, sobretudo na indústria em que se insere. O modo de jogo que trouxe, o battle royale (todos contra todos até ao último resistente), é agora aposta vincada dos principais concorrentes, gigantes de muitos anos do mundo dos videojogos.
Ser um “free-to-play” também veio mexer com a indústria, mas nem por isso a produtora responsável pela criação do jogo deixa de arrecadar muitos milhões. Os dados mais recentes apontam para receitas de mais mil milhões de euros, desde o lançamento até ao final de maio (só em abril, terá arrecado cerca de 220 milhões).
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O “boom” de Fortnite
Mas o verdadeiro “boom” de Fortnite até foi depois disso. Segundo dados da Bloomberg, os 200 milhões de jogadores ativos agora atingidos representam uma subida de 60% face às 125 mil contas existentes em junho último, estando cinco vezes acima (ou 500%) dos números do início do ano.
Estes são números que mais do que confirmam e demonstram o impacto que Fortnite está a ter na indústria dos videojogos. Até onde pode chegar?
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