Demi Moore e a humilhação ao ser a atriz mais bem paga do mundo

Demi Moore e a humilhação ao ser a atriz mais bem paga do mundo

Culto

Demi Moore e a humilhação ao ser a atriz mais bem paga do mundo

Demi Moore revela ter sido bastante humilhada quando se tornou na atriz mais bem paga do mundo com filme marcante.

Artigo de Bruno Seruca

20-09-2024

Demi Moore está novamente na ribalta. Ao ponto de a atriz, de 62 anos, ser apontada como uma das fortes candidatas a vários prémios com a prestação em A Substância, filme realizado pela francesa Coralie Fargeat. É necessário recuar vários anos para encontrar momentos em que as prestações de Demi Moore estavam tão bem cotadas. E para a atriz, não existem dúvidas sobre o momento em que tentaram deitá-la abaixo.

Leia ainda: Atriz precisa de mistura de canábis e tequila para gravar cenas ousadas no filme do momento

Em entrevista ao podcast do jornal The New York Times, Demi Moore elege o ano de 1996 como aquele em que a tentaram derrubar. Tudo por causa do filme Striptease, no qual conseguiu ombrear com os homens no que a salários diz respeito em Hollywood. Na época, a atriz ganhou 11,2 milhões de euros para ser a estrela maior do filme. O que fez com que fosse a mais bem paga do mundo.

“Fui muito humilhada”

“Bem, com Striptease parecia que tinha traído as mulheres, e com G.I. Jane [1997, e filme que fica marcado pela cena em que rapa o cabelo], parecia que tinha traído os homens. Mas acho que o que é interessante é que, quando me tornei a atriz mais bem paga — porque é que, naquele momento, a escolha foi derrubar-me? Não encaro isto de forma pessoal. Acho que qualquer pessoa que estivesse na posição de ser a primeira a obter esse tipo de igualdade salarial provavelmente teria sido atacada. Mas porque fiz um filme que lidava com o mundo do striptease e o corpo, fui muito humilhada”, desabafa.

“Por que é que temos de negar que tivemos relações sexuais?”

Em 1996, Demi Moore era casada com Bruce Willis e, mesmo sem comparações, sabia quando é que o marido ganhava pelos filmes em que entrava. “Não se tratava de me comparar com ele. Sim, via o que ele recebia, mas era mais sobre: ‘Por que não eu? Se estou a fazer o mesmo trabalho, por que não?’ E não é diferente de quando fiz a capa da Vanity Fair grávida. Não percebi por que é que era algo de especial, por que é que as mulheres grávidas precisavam ser escondidas? Por que é que temos de negar que tivemos relações sexuais? O medo é esse, não é? Que se mostrar a barriga, significa, ‘oh, meu Deus, tiveste relações sexuais”, termina.

Fotos: Reprodução IMDb

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Artigo de
Bruno Seruca

20-09-2024



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