É um estudo no mínimo curioso. Um grupo de investigadores da Universidade de Otago, na Austrália, concluiu que o famoso agente secreto 007 é um alcoólico crónico que deveria receber ajuda da sua entidade patronal, o MI6. A conclusão foi publicada num jornal especializado de médicos australianos.
Uma das imagens de marca do agente secreto mais famoso do mundo é o seu pedido ao balcão por vodkas martinis, mas para lá de uma questão de estilo, segundo este estudo, demonstra muito mais um problema sério de saúde.
James Bond tem possivelmente nove dos 11 fatores usados para diagnosticar uma dependência
Para lá de apontarem o diagnóstico de alcoólismo crónico, os investigadores acusam os serviços secretos britânicos de má conduta, e sugerem que seja redefinido o trabalho de James Bond, de modo a reduzir os seus níveis de stress.
“Para começar, o M não devia oferecer bebidas ao Bond em locais de trabalho”, explicou ao The Daily Telegraph Nick Wilson, o professor responsável pelo estudo.
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Segundo os investigadores, 007 terá bebido 109 vezes em 24 filmes durante 53 anos, o que dá uma média de 4,5 vezes por filme. Só em “Quantum of Solace” (2008) o agente bebeu 24 vezes, o que, na realidade, o deixaria com um nível de álcool no sangue “potencialmente fatal”.
Este consumo, de acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística de Perturbações Mentais e os dados recolhidos dos filmes, indica que James Bond tem seis e possivelmente nove dos 11 fatores usados para diagnosticar uma dependência.
“Há provas fortes e consistentes de que James Bond tem um problema crónico de consumo de álcool na extremidade ‘severa’ do espectro”, concluem.