Os portugueses ainda estão a digerir a chegada da DIGI ao mercado nacional de telecomunicações, com preços consideravelmente mais baixos do que a concorrência. Mas a revolução deste mercado promete não ficar por aqui. Pelo menos é esse o desejo de Elon Musk, milionário e futuro chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos da América. Que com a empresa Starlink promete fazer abanar o mercado em todo o mundo.
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A Starlink está a expandir o sistema de Internet via satélite. O objetivo é o de oferecer uma ligação diretamente aos smartphones. O que promete mudar por completo o acesso à rede móvel em áreas remotas e sem cobertura das operadoras comuns. A tecnologia, que tem o nome de Direct to Cell, recorre à rede de satélites da Starlink para transmitir dados diretamente para os aparelhos. Que deixam assim de estar dependentes de torres terrestres ou outros equipamentos.
Starlink quer ter 40 mil satélites em órbita
Esta estratégia é um passo importante na forma de ligar lugares isolados com eficiência de forma acessível. Superando as limitações com que se deparam outros projetos. Ainda assim, existem desafios para a Starlink que conta neste momento com mais de 7.500 satélites em órbita, pretendendo chegar aos 40 mil. O que certamente seria uma garantia de que não haveria grandes quedas nas ligações.
Bem ao estilo de Elon Musk, o plano da Starlink é bastante elevado. A empresa quer oferecer aos clientes uma cobertura estável e de grande velocidade, que pode ir dos 100 aos 200 Mbps. A ser concretizado, será algo que poderá captar muitos fãs das marcas de Elon Musk. O que pode significar uma redução do número de clientes nas operadoras comuns.
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