Os smartwatches têm ganho cada vez mais adeptos, com especial destaque para o Apple Watch, o relógio do género mais vendido no mundo. Mas, tal como acontece com os portáteis e telemóveis, é preciso ter cuidado com a tecnologia quando esta coloca em perigo a privacidade dos utilizadores. E o smartwatch não é exceção.
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Uma nova investigação revela que os smartwatches podem tornar-se em ferramentas para espiar os seus utilizadores. Os investigadores recolheram sinais silenciosos registados pelo acelerómetro e pelo giroscópio que, após uma análise, podem ser transformados num perfil de dados único ao utilizador.
O Apple Watch é o smartwatch mais vendido no mundo
Estes dados, quando utilizados de forma errada, permitem uma monitorização das atividades do utilizador, incluindo o acesso a informação sensível. As descobertas tiveram origem na nova investigação da Kaspersky Lab sobre o impacto que a proliferação das IoT pode ter na vida quotidiana dos utilizadores e na segurança da sua informação.
Os investigadores da Kaspersky Lab aconselham os utilizadores a prestar atenção às seguintes particularidades quando utilizarem acessórios inteligentes:
1) Se a aplicação envia pedidos para recolher informações da conta do utilizador, é motivo para preocupação – porque os hackers podem construir um perfil digital do utilizador a partir dos dados compilados;
2) Se a aplicação necessita de permissão para enviar dados de geo-localização, é ainda mais preocupante. Não conceda permissões às aplicações de fitness ou utilize o seu email profissional como acesso à aplicação;
3) Um consumo elevado da bateria do dispositivo pode também ser um aviso. Se o acessório gasta toda a bateria em algumas horas em vez de um dia, verifique as suas atividades – pode estar a fazer registo dos sinais ou a enviá-los a terceiros.