A Apple acaba de lançar o smartphone mais recente, mas já só se fala do novo iPhone 17. Se é verdade que não existem informações oficiais sobre a próxima aposta da gigante tecnológica, existem rumores de que irá acontecer uma mudança radical. O próximo telemóvel deverá ser o mais fino alguma vez lançado pela Apple e o primeiro que não irá suportar o tradicional cartão SIM físico.
Leia ainda: DIGI: Meo aposta em 4 fatores para fazer frente à nova operadora (e nenhum é o preço)
O objetivo que alegadamente irá levar a Apple a trocar o SIM pelo eSIM, um cartão virtual, está relacionado com o desejo de apresentar o iPhone mais fino de sempre. Especula-se que o iPhone 17 Slim irá ter uma espessura entre os 5 e os 6 milímetros. Em jeito de comparação, o recente iPhone 16 tem 7,8 milímetros de espessura. E o mais fino da marca foi o iPhone 6, com 6,9 milímetros. Retirar o cartão SIM físico não será o único desafio da Apple. Que terá de pensar em soluções mais compactas para vários componentes, como é o caso da bateria.
Apple já vende iPhones com eSIM nos EUA
Por mais que a Apple acredite que o eSIM é o futuro (desde o iPhone 14 que são lançados modelos com eSIM nos Estados Unidos da América) existem algumas barreiras a superar. Por exemplo, na China existe uma obrigação legal de contar com cartão SIM físico. E estamos a falar de um mercado que representa 20% das vendas mundiais de iPhone. E afinal, como é que funciona um eSIM? Este é um cartão virtual emque tudo é tratado de forma digital. O que faz com que um aparelho possa suportar várias ligações. Por outro lado, significa uma redução nos custos e no espaço interno do iPhone.
Vantagens e desafios do eSIM
No que a vantagens diz respeito, é salientado que o eSIM é mais seguro e mais prático do que um convencional chip SIM físico. Como está associado a um aparelho, em caso de roubo do smartphone não é possível remover o cartão. O que faz com que seja muito mais complicado aceder ao aparelho furtado. Como permite o uso de várias linhas telefónicas no mesmo aparelho, é uma ferramenta útil para o roaming internacional. Entre os desafios estão as infraestruturas que muitos países ainda não têm. O que se traduz num investimento para as operadoras. Poderá ser também um desafio para vários consumidores de mercados como o português, em que o SIM físico é muito utilizado.
Fotos: Shutterstock