Google Stadia vai demorar a chegar a Portugal e Brasil

Google Stadia vai demorar a chegar a Portugal e Brasil

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Google Stadia vai demorar a chegar a Portugal e Brasil

A Google já apresentou a Stadia, a “Netflix dos videojogos”. Saiba como vai funcionar esta plataforma que promete ser o futuro do gaming.

Artigo de Equipa Paraeles

07-06-2019

A Google apresentou por fim a sua nova plataforma de streaming de jogos, a Stadia. A empresa aproveitou a Game Developers Conference, em São Francisco, nos Estados Unidos, para se apresentar como um nome a ter em conta pelo público e concorrentes no cada vez mais concorrido mercado gaming. Google Stadia, a Netflix dos videojogos vai demorar a chegar a Portugal e Brasil, tendo em conta as últimas novidades.

O Google Stadia vai chegar ao mercado dos videojogos em novembro em 14 países (Espanha, Irlanda, Reino Unido, Estados Unidos da América ou Canadá, entre outros). Vai custar 130 euros para os países europeus e inclui um kit de hardware, com um comando e um adaptar Chromecast Ultra para ecrãs. Assim como três meses de subscrição do “serviço premium”. Depois disso, a subscrição mensal vai custar 10 euros.

Google Stadia vai demorar a chegar a Portugal e Brasil

A Stadia é uma consola mas, na verdade, não o é. Confuso? Nós explicamos. A aposta da Google oferece os mesmos serviços de uma consola como a Playstation 4 ou a Xbox One, mas não é um objeto físico. A grande diferença da Stadia é a possibilidade de poder ser acedida através de um smartphone, computador, tablet ou televisão. Para já, estão confirmados títulos como o Dragon Ball Xenoverse 2 (Bandai Namco), o Assassin’s Creed Odyssey (Ubisoft), o NBA 2K (2K Games) ou o Final Fantasy XV (Square Enix).

A vantagem deste novo serviço é o acesso instantâneo a um sem número de jogos sem a necessidade de fazer download. Os jogadores acedem aos jogos diretamente nos servidores da Google, jogando a partir de lá, em streaming.

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Ficou por esclarecer como este novo projeto da Google, já apelidado de “a Netflix dos videojogos”, vai ser revendido. Se vai assumir um programa de subscrição mensal, à imagem à plataforma streaming de séries e filmes norte-americana, ou se, por outro lado, vai assumir um sistema como a Steam, em que os utilizadores compram os jogos individualmente.

Veja o vídeo:

Mais potente que a PS4 e Xbox One X combinadas

Um dos pontos mais interessantes da apresentação foi uma forte declaração dos responsáveis da Google. Os responsáveis da empresa afirmaram que a Stadia é mais potente que a PS4 e a Xbox One X combinadas. Os números apresentados não deixam grande margem para dúvidas. A GPU da Stadia, avançam, terá 10.7 teraflops de potência, bem mais poderosa que a PlayStation 4 Pro e a Xbox One X que, combinadas, exibem atualmente 4.2 teraflops e 6 teraflops, respetivamente.

Proprietário de uma ferramenta como o Youtube, a Google não podia deixar de usar esta grande vantagem na Stadia. Além de assumir o papel de jogador, os utilizadores podem assumir também o de espectador e de streamer. Através do Youtube, vai ser possível assistir os outros a jogar. Os jogadores podem captar e partilhar transmissões e vídeos diretamente para a plataforma de vídeo. Melhor ainda, os espetadores podem juntar-se para jogar com os seus jogadores preferidos.

Google cria estúdio próprio para alimentar a Stadia

A Google criou também um estúdio para alimentar a nova plataforma com exclusivos. Vai chamar-se Stadia Games and Entertainment e será comandado por Jade Raymond. Uma veterana da indústria que já passou pela Sony, Electronic Arts e Ubisoft, que é conhecida por ser uma das criadoras da série “Assassin’s Creed”.

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Entretanto, diz a imprensa especializada, a Google já convidou mais de 100 estúdios de criação de jogos para trabalharem com a nova plataforma. Estas produtoras já terão mesmo recebido kits de desenvolvimento. O kit contém software e instruções para que as produtoras comecem a portar os seus títulos atuais para o Stadia. E também passem a desenvolver jogos novos de acordo com as especificações do serviço de streaming.

A Google não avançou ainda as datas de lançamento em concreto deste novo serviço, limitando-se a afirmar que o serviço vai estar disponível nos Estados Unidos, Canadá e Europa ainda em 2019.

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Artigo de
Equipa Paraeles

07-06-2019



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