Existem muitas pessoas que acabam por recorrer às extensões da Google Chrome Web Store para as mais diversas funcionalidades. Se o faz, fique a saber que é bem provável que os seus dispositivos estejam infetados com malware. Quem o defende são os especialistas da Universidade de Stanford, situada nos Estados Unidos da América.
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Os investigadores realizaram um estudo que analisou milhares de extensões. E a conclusão foi a de que milhões de pessoas estão a utilizar uma versão infetada do navegador Chrome. Algo que está relacionado com as extensões instaladas da Google Chrome Web Store. Os especialistas fizeram o download de quase 125 mil extensões disponíveis no site entre julho de 2020 e fevereiro de 2023. Posteriormente, estudaram o código usado, procurando indicadores de infeção por malware.
Utilizadores não referem que extensão é problemática
A conclusão foi a de que quase 346 milhões de utilizadores fizeram download de uma extensão da Google Chrome Web Store ao longo dos dois anos de estudo. Destes, 280 milhões instalaram extensões com malware. Sendo realçado ainda que a Google garante que menos de 1% das extensões disponibilizadas na Web Store contêm malware. Salientando que é feita uma verificação a todas as extensões. O estudo menciona ainda que os utilizadores não tendem a relatar uma extensão como problemática.
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