A Apple e a Samung estão sob forte pressão. A Cellebrite, uma empresa israelita de segurança informática, afirma que consegue piratear qualquer versão do iPhone e ainda de qualquer topo de gama da Samsung. Um “alerta” que coloca em causa a segurança de milhares de milhões de aparelhos e, naturalmente, respetivos donos. A informação está a ser destacada pela publicação Apple Insider.
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Esta empresa israelita é conhecida por vender ferramentas às autoridades. Ferramentas que permitem o acesso a diferentes modelos de smartphones, mesmo aqueles que estejam protegidos com códigos de segurança. Nos Estados Unidos especula-se que a Cellebrite foi a empresa responsável por desbloquear, a pedido do FBI, o iPhone do terrorista de São Bernardino. Isto abriu uma guerra de privacidade entre o governo norte-americano e a Apple, e que agora envolve muitas outras empresas poderosas norte-americanas, como o Facebook ou a Google.
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Nem a versão mais recente do iOS do iPhone resiste
Apesar de estar em causa a vulnerabilidade de milhares de milhões de aparelhos, importa sublinhar que este acesso é apenas possível com o aparelho na mão, através de uma ferramenta criada pelos israelitas. Com ela, conseguem ter acesso a dados de aplicações externas, a conversações de chat, emails que tenham sido descarregados para os smartphones e, no caso dos Android, até a conteúdos que tenham sido apagados do telemóvel.
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A Cellebrite, no seu site, adianta que consegue extrair informações e bases de dados de todos os modelos do iPhone, incluindo os que têm a mais recente versão do software da Apple, o iOS 12.3. Nos modelos Android a situação é semelhante, com especial destaque para os já citados modelos topo de gama da Samsung.