E se fosse obrigado a usar um chip no trabalho?

Uma empresa sediada no estado de Wisconsin prepara-se para ser a primeira empresa nos Estados Unidos a instalar chips nos funcionários. A ‘Three Square Market’, uma empresa virtual que opera em máquinas de vendas automáticas, vai pagar 300 dólares a cerca de 50 pessoas. As mesmas voluntariaram-se para utilizar o chip numa das mãos.

Inicialmente, o chip irá permitir aos funcionários comprar a sua refeição na cantina, ter acesso a computadores e abrir portas.

O chip tem o tamanho de um grão de arroz e será colocado na mão, entre o dedo polegar e o indicador. Apesar de ainda estar em fase embrionária, o programador desta inovação disse que o futuro da utilização destes chips passa por substituir o uso de passaporte, bem como para fazer compras. Para os funcionários da administração, o chip poderá marcar atendimentos no banco e reuniões em outros locais.

Segundo a ‘Three Square Market’, os chips não terão localização GPS incluída, pelo que não informa a localização dos funcionários, mantendo a sua privacidade.

Novidade nos Estados Unidos, a medida já chegou à Europa. A Newfusion, uma empresa de marketing digital sediada na Bélgica, já introduziu estes chips em oito empregados. Por enquanto, o propósito é semelhante à empresa americana, o de identificação dos funcionários dentro das instalações da companhia.

Porém, certas organizações têm feito ‘soar os alarmes’ com alguns direitos humanos que, aparentemente, são violados no que toca a questões de saúde e privacidade. O diretor da empresa belga já se defendeu publicamente dizendo que “ninguém é obrigado a utilizá-lo. Trata-se de um projeto lúdico. A ideia surgiu de um funcionário que se esquecia muitas vezes do cartão”. Para além disso, os empregados menos recetivos a esta ideia – nomeadamente mulheres – têm utilizado um anel que desempenha as mesmas funções do chip.