A chegada da DIGI a Portugal continua na ordem do dia. Agora, é a Meo quem vem a público abordar a chegada da operadora romena ao nosso País. Malo Corbin, administrador financeiro da Altice (CFO), falou sobre o assunto do momento na conferência telefónica com analistas relacionada com os resultados do terceiro trimestre da Altice Internacional.
Leia ainda: Nova operadora salta dos 60 para os 150 canais
Sabe quem é a ilusionista portuguesa que está a conquistar o mundo
Malo Corbin começa por destacar que a DIGI está em Portugal “há apenas alguns dias”, o que faz com que seja “um pouco cedo para tirar qualquer conclusão importante”, argumenta em declarações citadas pela Lusa. o CFO da Altive refere que a Meo deseja manter-se competitiva “embora vejamos que os preços da DIGI são realmente baixos em comparação com o mercado”. Salienta ainda que a submarca Uzo será usada “para combater o novo entrante”. Garante ainda que a Meo “tem uma série de diferenciadores chave importantes que marcam o caminho do mercado português”.
4 trunfos da Meo para fazer frente à DIGI
O CFO enumera ainda o que distingue a Meo. Começando pelas redes “nacionais e de muita alta qualidade, o que não é verdade para os nossos concorrentes”. Sendo que, “num mercado onde pacotes 3P e 4P são cruciais, lideramos com a melhor oferta”, prossegue. Defende ainda que “oferecemos o melhor serviço ao cliente, razão pela qual temos o menor número de reclamações por serviço”. Por fim, “temos uma larga oferta de conteúdo de televisão, que os outros não têm”, acrescenta.
Meo atenta às movimentações da NOS e Vodafone para reagir à chegada da DIGI
Malo Corbin acredita ainda que a oferta Meo Energia poderá ser importante para captar mais clientes. Resumindo, “é um pouco cedo para entrar em detalhes sobre como iremos reagir”, diz. “Vai depender do que os nossos concorrentes estão a fazer”, refere em alusão à NOS e Vodafone. “Mas continuamos a acreditar que temos ativos muito fortes na Meo para combater o novo entrante”, termina.
Fotos: Shutterstock