Depois da França, segue-se o Reino Unido. A partir do ano 2040 o comércio de veículos com motor de combustão interna (movidos a combustível) vai terminar. Segundo o ‘The Guardian’, esta decisão vem confirmar o receio do governo britânico no aumento dos níveis de poluição atmosférica nas grandes cidades. A medida também abrange automóveis híbridos.
O Colégio Real de Medicina britânico concluiu que a poluição dentro e fora de casa causa, pelo menos, 40 mil mortes por ano no Reino Unido, gerando prejuízos superiores a 20 milhões de euros.
De acordo com os mais recentes estudos que incidem sobre a qualidade do ar em França e no Reino Unido, os níveis de monóxido de azoto (NOx) aumentaram consideravelmente. Trata-se de um agente poluidor nocivo presente na atmosfera que pode causar graves efeitos de saúde à população.
Segundo o ministério do ambiente britânico, os problemas acrescem ainda quando a má qualidade do ar já trouxe prejuízos superiores a 3 mil milhões de euros ao Estado em “tratamentos clínicos, perdas de produtividade e resolução de problemas ambientais”.
O plano das autarquias britânicas agendado para daqui a 23 anos será, ainda, procurar soluções para que os transportes públicos emitam ainda menos gases nocivos para a atmosfera. Outras ideias debatidas em Parlamento são a alteração dos desenhos de algumas estradas (que incluem lombas de redução de velocidade e rotundas), a modificação dos tempos de funcionamento dos semáforos, bem como a introdução de ‘zonas limpas’ que condicionam a entrada de automóveis em certos locais mediante pagamento.