Diga adeus aos carros a gasolina e gasóleo

Diga adeus aos carros a gasolina e gasóleo

Consumo

Diga adeus aos carros a gasolina e gasóleo

A venda de automóveis a gasolina e a gasóleo vai terminar no Reino Unido em 2040. Não é o primeiro país a aprovar esta medida que tem como objetivo melhorar a qualidade do ar nos grandes centros.

Artigo de Francisco Correia

26-07-2017

Depois da França, segue-se o Reino Unido. A partir do ano 2040 o comércio de veículos com motor de combustão interna (movidos a combustível) vai terminar. Segundo o ‘The Guardian’, esta decisão vem confirmar o receio do governo britânico no aumento dos níveis de poluição atmosférica nas grandes cidades. A medida também abrange automóveis híbridos.

O Colégio Real de Medicina britânico concluiu que a poluição dentro e fora de casa causa, pelo menos, 40 mil mortes por ano no Reino Unido, gerando prejuízos superiores a 20 milhões de euros.

De acordo com os mais recentes estudos que incidem sobre a qualidade do ar em França e no Reino Unido, os níveis de monóxido de azoto (NOx) aumentaram consideravelmente. Trata-se de um agente poluidor nocivo presente na atmosfera que pode causar graves efeitos de saúde à população.

Segundo o ministério do ambiente britânico, os problemas acrescem ainda quando a má qualidade do ar já trouxe prejuízos superiores a 3 mil milhões de euros ao Estado em “tratamentos clínicos, perdas de produtividade e resolução de problemas ambientais”.

O plano das autarquias britânicas agendado para daqui a 23 anos será, ainda, procurar soluções para que os transportes públicos emitam ainda menos gases nocivos para a atmosfera. Outras ideias debatidas em Parlamento são a alteração dos desenhos de algumas estradas (que incluem lombas de redução de velocidade e rotundas), a modificação dos tempos de funcionamento dos semáforos, bem como a introdução de ‘zonas limpas’ que condicionam a entrada de automóveis em certos locais mediante pagamento.

O futuro do automobilismo reside, definitivamente, na dependência total da eletricidade no funcionamento dos propulsores. No entanto, ainda existem muitas dúvidas em torno da eficiência e desempenho dos veículos 100% elétricos em deslocações de grande duração.

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Artigo de
Francisco Correia

26-07-2017



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