Depois do Bottlecap Challenge, que consistia em abrir uma garrafa recorrendo a um pontapé rotativo, a Internet foi inundada com uma nova tendência. Que passa por partilhar fotos que dão a conhecer como seremos quando formos mais velhos. Para isso é necessário utilizar a aplicação FaceApp, que acarreta riscos que as pessoas estão a ignorar.
Apesar de ser uma moda agora, até porque diversos famosos têm partilhado as suas imagens nas redes sociais e existem até contas, como é o caso da 433, que partilham imagens de celebridades (neste caso jogadores de futebol) envelhecidos, a FaceApp já existe desde 2017. A aplicação que tem feito muito sucesso, recorre a um algoritmo para apresentar o resultado final que muitos consideram ser realista.
Junte-se a nós no Instagram
Só que poucos são aqueles que perdem tempo a ler detalhadamente as informações disponibilizadas pela FaceApp, que avisam o utilizador do que irá acontecer. Neste caso, a app recolhe dados dos utilizadores que podem ser armazenados em servidores dos Estados Unidos da América ou num outro país onde a FaceApp e os seus parceiros tenham instalações.
Ainda assim, a aplicação do momento assegura que não guarda informações que revelem os hábitos de navegação de qualquer utilizador. Explicando que recorre a ferramentas de medição de tráfego que ajudam a perceber quais as tendências de utilização da FaceApp. “Essas ferramentas recolhem informações enviadas pelo seu dispositivo ou pelo nosso Serviço, incluindo as páginas da web que você visita, add-ons e outras informações que nos ajudam a melhorar”, explicam.
Leia ainda: Snapchat testa novidade para conquistar mais fãs
A FaceApp assegura ainda que o objetivo da recolha de dados passa apenas por melhorar o serviço. Mostrando conteúdos publicitários direcionados para cada utilizador. Refere ainda que as informações recolhidas não serão “alugadas ou vendidas” a terceiros. Ainda que existam diversas exceções neste ponto, relacionadas com outras empresas.
Fotos: Reprodução Instagram