Qualquer discussão em torno de carros elétricos acaba por encaminhar-se para as baterias. Ou melhor, para a deterioração das mesmas com o passar dos anos e com o elevado custo da substituição do componente mais caro destas viaturas. Agora, são conhecidos detalhes sobre as baterias dos elétricos da Tesla que vêm dar um novo ponto de vista ao debate.
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Foi a empresa de Elon Musk que veio a público partilhar dados sobre as baterias da marca. Garante a Tesla que a degradação média é de 15% quando os elétricos atingem o marco dos 322 mil quilómetros. Estes dados estão a surpreender muitas pessoas por estarmos perante uma quilometragem que praticamente corresponde ao fim de vida de um carro de combustão. Mas há mais para descobrir. Tanto no Model S como no Model X, que são vistos como os superiores da Tesla, a degradação de bateria é de 12% perante os mesmo quilómetros. Tendo em conta que as viaturas novas têm uma autonomia que ronda os 600 quilómetros, estamos a falar de um decréscimo de somente 73 quilómetros por carregamento. Ou seja, uma autonomia de 528 quando a bateria se começa a degradar. O que não é nada mau. Já no Model 3 e Model Y existe uma degradação média de 18%.
Trunfo da Tesla
As oscilações nas percentagens dizem respeito aos tipos de bateria que a Tesla utiliza nos diferentes modelos da marca. Ainda assim, os dados partilhados pela marca de Elon Musk colocam os elétricos da Tesla num patamar acima da concorrência. Fica apenas por conhecer a degradação média das baterias do tipo 2170, instaladas somente no Cybertruck. Ainda não são conhecidos dados, mas estima-se que seja ainda mais inferior do que os 12%. Estas informações estão a ser vistas como uma espécie de trunfo da Tesla para convencer os mais céticos.
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