KTM declara insolvência. Problemas de superprodução e qualidade são apontados como detalhes que levaram o maior fabricante europeu de motas a ficar numa situação delicada. Após o processo de insolvência estima-se que a marca seja redimensionada. Atualmente, a KTM conta com 6.000 trabalhadores e especula-se que as obrigações de pagamentos andem na ordem dos milhões de três dígitos, ou seja, no mínimo 100 milhões de euros.
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Esta é a mota mais cara do mundo
O processo de insolvência é uma estratégia da KTM para conseguir chegar a um acordo de reestruturação com os credores num prazo de 90 dias. Uma das medidas deverá passar por fazer ajustes na produção, de modo a que o excesso de stock desça consideravelmente. A empresa acredita que isto será fundamental para as contas da empresa ao longo dos próximos dois anos.
Problemas de produção e qualidade
Além do excesso de produção, vários especialistas defendem que também existe um problema de qualidade. A KTM lida também com uma grande quantidade de stock de motas devido à grande queda na procura da motas. “O objetivo é estabilizar os custos e as vendas a um nível reduzido a partir do exercício financeiro de 2025 e, assim, criar a base para a competitividade e rentabilidade sustentáveis”, fez saber a Pierer Mobility AG, que contra a marca KTM.
O que acontece às equipas de MotoGP?
Apesar de estar a lidar com uma onda de despedimentos e de deixar, de acordo com relatos de vários órgãos de comunicação social, trabalhadadores sem os salários de novembro, dezembro e subsídio de Natal, a crise não irá ter impacto nas equipas de MotoGP. Já no Dakar, a KTM irá contar com três pilotos.
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